O consumo de energia elétrica neste começo de ano vem mantendo o mesmo ritmo registrado nos 12 meses de 2007. Segundo os dados da “Resenha Mensal do Mercado de Energia” publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em fevereiro o consumo alcançou 32.
051 gigawatts/hora (GWh), com aumento de 5,4% sobre o mesmo mês do ano passado.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano o crescimento foi de 5,2% e nos 12 meses encerrados em fevereiro o aumento foi de 5,6%, leve recuo em relação a alta de 5,8% acumulada no período de janeiro a dezembro do ano passado.
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De acordo com os analistas da EPE, o crescimento do consumo energético no primeiro bimestre seguiu refletindo a conjuntura econômica favorável que, em 2007, resultou em uma alta de 5,4% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a maior desde os 5,7% de 2004. Os técnicos avaliam também que está cristalizando-se no Brasil, nos últimos anos, uma tendência do consumo de energia a crescer menos de 10% acima do crescimento econômico.
Isto, de acordo com os analistas, reflete um crescimento concentrado em bens mais sofisticados e de baixa intensidade energética na produção, como bens de capital e veículos.
No aumento de 8,5% da produção industrial medida pelo IBGE em janeiro deste ano, os bens de capital contribuíram com 14,7% e os bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc), com 15,7%.
A resenha da EPE constata também a continuidade da redução do ritmo de transferência de consumidores do mercado cativo (regulado) para o mercado livre e até um retorno de consumidores ao mercado regulado. Como conseqüência, em janeiro o fevereiro o mercado livre cresceu apenas 1,8% sobre o mesmo período de 2007, representando 23,1% do consumo total, enquanto o consumo cativo cresceu 5,9% e o mercado de auto produção, expressivos 15,5%.
Em fevereiro, o consumo residencial registrou aumento de 7% sobre o mesmo mês do ano passado, enquanto o consumo industrial cresceu 4,2% (4,1% no bimestre). Nos 12 meses até fevereiro, o consumo industrial subiu 5,3%, com destaques para o Nordeste e o Sul. com altas 6,3% e de 8,6%.
Fonte: Estadão