A Cummins Power Generations (CPG) começou a fabricar no Brasil uma nova linha de geradores para o mercado de locação (rental), abaixo de 500 kVA, visando atender aos projetos de menor escala. O lançamento foi precedido de uma extensa pesquisa com os clientes da empresa, realizada no período de dois anos, que resultou no conceito de um produto standard, que oferece maior robustez e possibilidade de customização.
A planta fabril de Guarulhos (SP) da Cummins deverá produzir, inicialmente, de 600 a 700 unidades por ano do novo grupo gerador, mas tem capacidade para fabricar até mil máquinas/ano. O prazo de entrega do produto é de, aproximadamente, sete semanas. O produto pode ser fornecido nas cores básicas: branca, amarela, verde, azul e vermelha.
A nova linha, composta pelos modelos C65D2R (motor 4BT-G4), C110D2R (motor 6BT-G6), C200D2R (motor 6CTAA-G1) e C300D2R (motos QSL9-G5) é equipada com motores de 3.9 a 9 litros, próprios para aplicações de até 375 kVA ou 300 kW. Apresenta, em especial, ponto central e único de içamento superior e possibilidade de içamento inferior por empilhadeira. Tem também acesso externo aos painéis de energia e tanque de combustível com cerca de 10 horas de autonomia, com possibilidade de abastecimento interno e externo.
“A construção civil representa a maior fatia do mercado consumidor para o nosso produto. Todas as obras que exijam energia temporária, como estádios para a Copa do Mundo 2014, aeroportos, estações de tratamento de água, usinas hidrelétricas, etc., potencialmente podem usar esse tipos de grupo gerador”, destaca Fausto Ferrari, diretor de Vendas e Marketing da Cummins Power Generation.
O produto, segundo ele, é comprado por empresas de rental e cerca de 80% do que elas alugam vai para o setor da construção. “Grandes construtoras também compram esse equipamento e o usa até, praticamente, acabar, tanto que esse valor acaba entrando como um custo de construção”, informa Ferrari.
Outras utilizações para os modelos de grupos geradores da Cummins ficam por conta de eventos, stand by, industrial e refinaria, principalmente. A linha do fabricante, hoje, responde pelo atendimento de 30% do mercado nacional. Mas, o diretor da empresa acredita que pode ultrapassar o índice de 50%, com os novos lançamentos.
Fonte: Padrão
