Desabafo de um geólogo

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"Pelo amor de Deus, colegas de Brasília. De onde esse ministro está tirando essas sandicestodas que anda falando?
Uma hora é o investimento em radares meteorológicos que vai salvar a Pátria. Agora, o número cabalístico: são apenas 100 os geólogos para trabalhar em planejamento urbano. Haja Termópilas!!!
Será que definitivamente descobriram um culpado pelas tragédias: o geólogo ausente?
Somos alguns milhares, caro ministro, e que com vários milhares de engenheiros geotécnicos, urbanistas, geógrafos, obviamente com a devida uniformização metodológica, estão perfeitamente capacitados a dar suporte à toda problemática preventiva e corretiva de áreas de risco.
O problema não está aí, ministro, está em que não estamos sendo ouvidos. Somos sistematicamente alijados, ou voto vencido, das decisões públicas em seus mais diversos níveis. Esse é o nó da questão, sr.ministro. E enquanto esse nó não for desatado, com coragem e ousadia política, o mais que vai se fazer é uma maquiagem de nossa triste realidade urbana".
Do geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos

Centro de Operações carioca pode antecipar os alertas

O Centro de Operações Rio – é uma espécie de quartel-general da prefeitura, que concentra cerca de 30 órgãos municipais e concessionárias com o objetivo de monitorar e otimizar o funcionamento da cidade, antecipar soluções e minimizar as ocorrências, alertando os setores responsáveis sobre os riscos e as medidas urgentes que devem ser tomadas em casos de emergências como chuvas fortes, acidentes de trânsito e deslizamentos.
O novo radar meteorológico, adquirido recentemente pela prefeitura e já instalado no Sumaré, é uma das fontes de informações para o sistema integrado. Este equipamento auxilia no monitoramento das chuvas com alcance operacional de 250 km. Com esta integração, é possível prever o volume de chuvas e, inclusive, onde vai cair no município.
Desenvolvido em parceria com a IBM, o QG da prefeitura é o primeiro Centro do planeta na linha mundial de Cidades Inteligentes que integra todas as etapas de um gerenciamento de crise: desde a antecipação, mitigação e preparação, até a resposta imediata aos eventos e realimentação do sistema com novas informações que podem ser usadas em futuros casos.
O acordo entre IBM e Prefeitura também prevê o desenvolvimento de um inédito sistema de Previsão de Meteorologia de Alta Resolução (PMAR), antecipa chuvas fortes com até 48 horas de antecedência e que ficará pronto até o final do primeiro semestre de 2011.
Mais de 300 mil ms de cabos de telecomunicações integram e tratam de forma inteligente todas as informações recebidas e geradas no Centro de Operações Rio. Em caso de grandes eventos ou situações de emergência, boletins especiais serão enviados a todo momento.
Dentre as muitas utilidades do Centro a que mais chama a atenção é a Sala de Crise, que oferece tecnologia em um ambiente de imersão, com sistema de telepresença para tomada de decisões em situações de emergência.

Fonte: Estadão


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