Descaracterização de barragens mobiliza 150 empresas

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Nas obras de descaracterização da barragem B3/B4, em Nova Lima (MG), da Vale, estão sendo utilizadas máquinas comandados por controle remoto, como tratores, escavadeiras, motoniveladoras, carregadeiras e caminhões. As salas de controle desses equipamentos ficam até 1 mil metros de distância de onde elas trabalham.


A utilização de equipamentos remotos na barragem B3/B4 se deve ao fato de ela se encontrar em nível 3 de emergência, o mais elevado e onde não é possível aos trabalhadores acessarem a estrutura diretamente ou sua Zona de Autossalvamento (ZAS). Outras duas estão nessas condições e também receberão equipamentos operados à distância. São elas: Sul Superior, em Barão de Cocais (MG), e Forquilhas 3, em Ouro Preto (MG).


A descaracterização da B3/B4 com equipamentos controlados a distância envolve remover a pilha de estéril que se encontra a montante da barragem e a remoção gradual dos rejeitos da B3/B4, que também será feita com equipamentos remotos e com trabalhadores fora da ZAS.


A barragem B3/B4 já conta com uma grande estrutura de contenção a 8 km a jusante, concluída em outubro do ano passado, para fazer, em caso de rompimento, a retenção dos rejeitos.


Nos trabalhos na B3/B4, o objetivo é contar com 27 máquinas operadas remotamente e 90 operadores capacitados nesse modo de operação. Já todo o projeto de descaracterização deverá ter, até 2022, 192 equipamentos e 500 operadores treinados.


Hoje, o projeto de descaracterização da Vale envolve mais de duas dezenas de estruturas e conta com 150 empresas parceiras e 8 mil trabalhadores (próprios e de terceiros).


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