SÃO PAULO – A descoberta de uma reserva de gás natural no Peru, anunciada nessa semana por Petrobras e Repsol-YPF, aumentou o interesse da Braskem em construir uma unidade no país vizinho. Hoje, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, admitiu que a descoberta da reserva, estimada em 56 bilhões de metros cúbicos, reforça a atratividade de um eventual projeto da companhia no Peru.
Porém, salientou o executivo, isso não quer dizer que a empresa irá tomar alguma medida no sentido de ingressar no Peru. Assim como ocorre na Bolívia, a Braskem irá aguardar a confirmação do tamanho das reservas e a garantia de que haverá vazão suficiente de gás para a implantação do projeto.
No caso da Bolívia, a companhia afirma que seriam necessários pelo menos 30 milhões de metros cúbicos diários para viabilizar a operação.
Já no Peru, explica Grubisich, o volume pode até ser um pouco menor, visto que o gás daquele país é “mais úmido”, ou seja, com maior capacidade de extração de etano, butano e propano por metro cúbico.
Com a eventual garantia de fornecimento do gás, a Braskem atuaria justamente no processo de separação desses três gases, que são usados como matéria prima para a produção das resinas que a empresa comercializa.
Perguntado sobre em que pé estaria o interesse da empresa pelo mercado peruano, Grubisich afirmou: “Estamos na mesma etapa em que estávamos há dois anos na Venezuela.” No país governado por Hugo Chávez, a empresa já possui dois projetos aprovados por seu conselho de administração, que inclusive já liberou US$ 91 milhões para os estudos de viabilidade econômica.
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O primeiro deles prevê a construção de uma planta de polipropileno, com capacidade de produzir 450 mil toneladas por ano. Estimado em US$ 800 milhões, o investimento para o projeto será dividido igualmente com a estatal venezuelana Pequiven, sócia da Braskem nos empreendimentos. Segundo Grubisich, o estudo de viabilidade deve ficar pronto em meados do segundo semestre deste ano, quando a empresa espera dar o sinal verde para o início das obras.
O outro projeto, ainda maior, é o de levantar uma fábrica de polietileno, com capacidade de 1,2 milhão de toneladas anuais e investimento de US$ 2,5 bilhões. Para essa fábrica, a análise de viabilidade só deve sair no início do terceiro trimestre de 2009.
Mesmo assim, os empreendimentos na Venezuela vêm despertando interesse em diversas empresas ligadas à cadeia do plástico. Segundo Grubisich, nas visitas que fez ao país vizinho, a Braskem foi acompanhada por dezenas dessas companhias, interessadas em se instalar nas imediações das plantas de Braskem e Pequiven.
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O executivo ressaltou que dez dessas empresas, todas da América Latina, têm “forte interesse” em implantar unidades nesses locais. “Algumas têm foco em atender o mercado venezuelano, outras em exportar para os Estados Unidos”, explicou. Grubisich, entretanto, preferiu não revelar a identidade de nenhuma dessas empresas.
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Fonte: Estadão