DHL vai investir R$ 800 mi em hub logístico e robôs até 2025

Mirando a concorrência global de FedEx Logistics e UPS, a DHL Supply Chain, vai investir R$ 800 milhões em novas instalações e sistemas. O aporte será destinado à construção de armazéns próprios, na eletrificação de sua frota de veículos e em tecnologia, incluindo automação e robôs, até o final de 2025. A notícia foi divulgada no jornal Valor Econômico, após entrevista do novo presidente da empresa, Plínio Pereira.

“Ter o próprio espaço traz uma relação custo-benefício mais competitiva, com um edifício mais eficiente, do ponto de vista operacional e sustentável, em uma localização estratégica”, disse o executivo.

Ele lembrou ainda, que a DHL está na contramão das demissões em multinacionais nos Estados Unidos e na Europa, como aconteceu na FedEx. De acordo com o presidente, a DHL Supply Chain conta atualmente com 17 mil colaboradores locais, e a empresa segue contratando no Brasil.

Em novembro, a empresa já havia anunciado a primeira instalação construída do zero pela DHL Supply Chain que será um hub logístico localizado em um terreno de 300 mil m2 às margens da rodovia Anhanguera em Jundiaí (SP). O espaço, que será inaugurado em 2025, terá dois armazéns com um total de 137 mil m2 de área construída.

Segundo Perreira, a empresa tem interesse em erguer mais espaços de armazenagem. “Estamos avaliando oportunidades em Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiânia”, disse.

Segundo estimativa da empresa, os ativos imobiliários associados à cadeia logística representam até 50% do investimento total em instalações de armazenagem e distribuição.  Atualmente, a companhia atende a 200 empresas no Brasil com foco nos segmentos automotivo, de bens de consumo, tecnologia, saúde, energia e manufatura e químico, bem como varejo on-line e lojas físicas.

O investimento programado para os próximos dois anos ainda contempla o aumento da frota atual de 80 veículos elétricos para cerca de 120 ao longo deste ano. Atualmente, os veículos elétricos representam cerca de 20% da frota própria.

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