Com as licitações previstas até junho deste ano, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) espera ampliar em até 1.800 km a malha pavimentada das rodovias brasileiras. Ele mantém a expectativa de uma evolução de 10 mil km para 33 mil km de contratos de manutenção estruturada e de uma cobertura por manutenção estruturada de 60% da malha total. A diretoria do DNIT acredita que, com essa perspectiva de atividades, “será possível projetar um ano de 2013 com forte execução e desembolso”.
As licitações programadas nesse período, e que incluem obras de construção, restauração e manutenção em 7.839 km de rodovias, possuem investimento previsto de R$ 16,5 bilhões.
O diretor-geral do DNIT, general Jorge Fraxe, tem ressaltado ser importante que as empresas que operam em obras rodoviárias se mantenham preparadas para fazer frente às licitações segundo a nova modalidade adotada para empreendimentos do PAC, o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC). Ele acha que o momento atual é propício para que as empresas acelerem a conclusão de obras e fiquem aptas para novas contratações.
O general tem destacado também a importância do tripé construtora ou consórcio-empresa supervisora-governo. Em uma de suas manifestações sobre o tema, afirmou: “Todo projeto possui um percentual de imprecisão ou de risco. Daí, a importância do tripé que deve assegurar o equilíbrio necessário para o avanço físico das obras”.
O engenheiro informa que o DNIT vai recorrer ao Boletim Eletrônico de Medição (BEM), que é um produto por meio do qual poderá ser feito o acompanhamento físico e financeiro de todos os empreendimentos do departamento.
Fonte: Padrão