A Docol, empresa de fabricação de louças e metais sanitários, anunciou que até 2026 pretende investir R$ 500 milhões em sua expansão e, com isso, criar o caminho para chegar a um faturamento anual de R$ 2 bilhões.
Segundo o presidente da Docol, Guilherme Bertani, o total do investimento será por meio de capital próprio da empresa catarinense e inclui possíveis aquisições, a construção de uma fábrica de louças sanitárias em Minas Gerais, a ampliação da atual estrutura de produção de metais sanitários instalada em Joinville (SC) e a inauguração de um novo showroom na capital paulista.
Recentemente, a empresa firmou acordo de aquisição da fábrica em Joinville da multinacional suíça Franke no Brasil, em junho deste ano, e fez a aquisição do controle da Mekal, em São Paulo, em 2019. “A Docol também pretende entrar em novas categorias de produtos, diversificando ainda mais o seu atual portfólio de mais de 2.400 itens, a maioria voltada para as classes A e B. Queremos ainda aumentar a nossa presença internacional, consolidando a liderança na exportação de metais sanitários, que hoje é direcionada a mais de 30 países”, conta o CEO, que está no cargo desde 2016 e na empresa.
A nova unidade fabril da Docol deve estar em pleno funcionamento entre 2023 e 2024. Com isso, a companhia planeja figurar entre as três maiores fabricantes de louças sanitárias do país. “Nosso projeto greenfield prevê um investimento de R$ 300 milhões nos próximos anos, ao longo de quatro fases. Teremos capacidade de produzir mais de 300 mil produtos por mês. A fábrica deverá gerar cerca de 500 empregos diretos e 4.000 indiretos na região”, diz Bertani.
“A região sudeste é a maior consumidora de materiais de construção do país. Decidimos implantar essa unidade em Poços de Caldas pelo ganho logístico, que se refletirá em melhores margens de negociação com nossos fornecedores, mas também por todo o reconhecimento que obtivemos do município no fomento à economia e geração de empregos diretos e indiretos na região”, informa o presidente da Docol.