Já está claro que um profissional moderno torna-se também um refém virtual, conectado à empresa via celular e/ou e-mail em tempo integral. Por isso, tanto as operadoras de celular como as fabricantes dos equipamentos dedicam-se a oferecer serviços específicos para facilitar, no dia-a-dia, essa interatividade entre as mídias. Mas esse caminho ainda tem percalços a serem superados para alcançar a popularidade. Primeiro, os serviços gratuitos oferecidos pela Google ou Yahoo esbarram no custo da conta e na incompatibilidade, muitas vezes, do aparelho celular. Daí a necessidade do usuário ser seletivo com os seus e-mails. Uma opção é o programa do Google, que permite ler mensagens do Gmail, ou do Movamail, que permite o acesso tanto ao Gmail, Yahoo e de contas POP3, usualmente oferecidas pelos provedores nacionais. Os aparelhos facilitam o recebimento de mensagens via aplicativo inserido no menu principal. A dificuldade é o desconhecimento do usuário ou dificuldade em configurar o aparelho. Alguns fabricantes, como a Nokia, solicitam o envio de um torpedo que permitirá a configuração automática do e-mail. Os programas de e-mail do celular aceitam o cadastro de contas do tipo POP3, SMTP e IMAP4. Nesse caso, todas as mensagens que estão na caixa de correio eletrônico podem ser baixadas por completo quando o usuário solicitar, impactando na conta do telefone no final do mês. Para a maioria dos aparelhos, os arquivos anexos não podem ser abertos. Se houver a capacidade financeira aliada à demanda, o usuário pode optar pelos serviços de e-mail oferecidos pelas operadoras, que geralmente não dão acesso a e-mails externos. Uma solução pode ser pelos mini-computadores de mão, que operam como celular ao mesmo tempo em que permitem acesso à Internet.
Fonte: Estadão
