Expandir geração em 10 anos requer inversão de R$ 200 bi

O Plano Decenal de expansão de energia 2022-2031, o último divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta que a expansão em geração no horizonte decenal requer investimentos de R$ 200 bilhões. A EPE ressalta que boa parte destes investimentos refere-se às usinas já autorizadas, entre elas, as usinas com contratos assinados nos leilões de energia nova.


O montante a investir em novas usinas, ainda não contratadas ou autorizadas, é de R$ 122 bilhões, sendo 61% em hidrelétricas, 38% no conjunto de outras fontes renováveis (PCH, biomassa e eólica) e 1% em termelétricas, segundo o Plano Decenal.


Conforme se identifica no documento, as usinas hidrelétricas ainda apresentam grande potencial a ser explorado. O plano destaca que a geração hidrelétrica é uma tecnologia muito madura e seu preço tem sido baixo dentre as fontes disponíveis no país, contratada nos últimos leilões de expansão do sistema. Especialmente nas bacias da região Centro-Oeste e Norte, os inventários hidrelétricos já concluídos apontam a viabilidade de projetos importantes, a despeito da crescente complexidade socioambiental.





As usinas eólicas, térmicas movidas a biomassa, em sua maioria de bagaço de cana-de-açúcar, e as PCHs devem registrar uma expansão média anual de 10%, com destaque para as usinas eólicas, indica o Plano. A energia solar no território brasileiro tem elevado potencial para sua conversão em energia elétrica, mas os custos atuais dessa tecnologia são relativamente elevados.

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Esses custos, entretanto, apresentam tendência de queda, principalmente na geração fotovoltaica, podendo tornar a fonte competitiva ainda no horizonte de planejamento deste estudo.


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Neste contexto, estimou-se que a penetração da geração solar fotovoltaica no horizonte decenal será por meio de geração distribuída.

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