Favelas ocupadas do Rio deverão receber mais R$ 1,3 bilhão em obras no PAC 2

Rio de Janeiro tem projetos no PAC 2 que somam investimentos de R$ 5,3 bilhões, mais que o dobro do PAC 1, que foi de R$ 2 bilhões. Assunto será o tema do Seminário ImPACto Rio 2, nos próximos dias 7 e 8 de dezembro

Depois de receber recursos da ordem de R$ 500 milhões da Caixa Econômica Federal e do Governo do Estado do Rio de Janeiro no PAC 1, os complexos do Alemão e da Penha, incluindo a Favela Vila Cruzeiro, deverão ganhar mais R$ 1,3 bilhão do governo do Estado em melhorias nas áreas ocupadas pelas forças de segurança dentro do PAC 2. O governador Sergio Cabral e o Vice, Luiz Fernando Pezão, estão emprenhados pessoalmente na liberação dos recursos junto a presidente eleita, Dilma Roussef, para viabilizar esses projetos que constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Os investimentos do PAC 2 no Estado do Rio são o tema do Seminário ImPACto Rio 2, que acontece nos próximos dias 07 e 08 de dezembro, no Centro de Convenções RB1, no Rio de Janeiro, com a presença de autoridades e técnicos do governo, engenheiros dos consórcios encarregados das obras, empresas de engenharia e fornecedores de materiais. O Seminário ImPACto Rio 2 tem por objetivo fazer um balanço dos avanços socioeconômicos e tecnológicos da primeira fase do programa e discutir as oportunidades de negócios que os investimentos previstos de R$ 5,3 bilhões do PAC 2 vão gerar para a indústria da construção civil, empresas de projetos e fabricantes de materiais e equipamentos.

O governo federal já prometeu atenção especial para os dois complexos (Penha e Alemão) nos próximos anos. Enquanto analisa o pacote total para o Rio, já deu sinal verde para os projetos das comunidades da Tijuca, Mangueira e do Batam, dentro do PAC 2. O Estado do Rio apresentou projetos de novas obras em nove favelas, num total de investimentos de R$ 5,3 bilhões, mais que o dobro do PAC 1, que foi de R$ 2 bilhões e já está em fase de conclusão.

Além das obras realizadas no PAC Favela 1, como ficaram conhecidas as intervenções nas comunidades do Alemão, Rocinha, Manguinhos e Pavão/Pavãozinho, e outras 11 comunidades previstas no PAC 2, o Seminário vai colocar em debate também as obras do Arco Rodoviário, que estão sendo executadas por um consórcio de empreiteiras a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que vai investir R$ 300 milhões no projeto.

Na pauta também estão as intervenções do Projeto Iguaçu, sob gestão do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que têm como objetivo o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, na Baixada Fluminense. As ações do Projeto Iguaçu têm resultado em grandes melhorias nas condições de habitação e da infra-estrutura urbana nas áreas atingidas por enchentes na região e na parte Oeste da Baía de Guanabara, beneficiando cerca de 2,5 milhões de habitantes.

Já confirmaram presença no evento, Ícaro Moreno Júnior – Diretor Presidente da EMOP; José Luis Boabaid Dolabella – Superintendente de Infraestrutura da Secretaria de Estado de Obras do Rio de Janeiro; Luiz Firmino – Presidente do INEA; Maurício Chacur – Presidente da INVESTE RIO; Pierre Batista – Secretário Municipal de Habitação da Prefeitura; Wagner Victer – Presidente da CEDAE; Cândido Grzybowski – Diretor Geral do IBASE; o arquiteto Jorge Jáuregui, autor do Projeto de Reurbanização de Manguinhos, que inclui a ferrovia suspensa; e o Eng. Flavio Peres de Goes – Consórcio Rio Melhor (Obras do Morro do Alemão), e dos demais consórcios executores das obras do Pavão / Pavãozinho (OAS), Rocinha (Consorcio Rocinha) e Rios da Baixada (Consorcio Rios da Baixada).

Fonte: Estadão

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