Quando estiver operando com 100% da capacidade, a plataforma P-53, da Petrobras, em fase de montagem, consumirá energia equivalente à necessária para abastecer uma cidade de 170 mil habitantes. Essa energia será fornecida por quatro turbinas de 27 MW cada. Para garantir que a montagem e instalação dessas turbinas sejam feitas em conformidade com o necessário para operação em plena carga, a Petrobras contratou a Aggreko, que vai realizar os testes de comissionamento.
Esses testes consistem em fazer com que os grupo turbogeradores gerem a plena carga através de bancos de carga resistivos e reativos. O comissionamento é fundamental para garantir que, depois da instalação dos grupos turbogeradores, as turbinas sejam montadas corretamente e possam operar com potência máxima, conforme a espeficação do frabricante. A grande novidade é que as turbinas serão testadas antes da entrada em operação da plataforma, o que evita que problemas na geração de energia sejam detectados durante o funcionamento da plataforma.
A Aggreko é uma das maiores empresas mundiais no fornecimento de soluções temporárias de energia e controle de temperatura, contando com 2.500 funcionários em mais de 100 localidades em 29 países. Na América do Sul, está presente desde 2003, e, atualmente, conta com operações locais no Brasil, Venezuela, Chile e Argentina. Em 2007, seu faturamento foi de 693,2 milhões, cerca de US$ 1,4 bilhão; o lucro, 124,2 milhões, aproximadamente US$ 243,5 milhões.
Evento de engenharia brasileira discute soluções para infraestrutura
Com os anúncios governamentais de novos investimentos em obras, a engenharia brasileira promoveu ampla avaliação das soluções técnicas mais adequadas para os gargalos em geração de energia, transportes e infra-estrutura urbana.
Estes foram alguns dos principais focos da 14a edição do Cobramseg, considerado o principal evento da engenharia geotécnica nacional, que reuniu mais de 700 especialistas brasileiros e estrangeiros, em Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 26 de agosto.
Os participantes debateram sobre o atual estágio da infra-estrutura brasileira, depois 25 de anos com investimentos muito aquém das necessidades nacionais. Durante o evento, também foram discutidas tecnicamente as várias possibilidades das causas do acidente na Estação Pinheiros do Metrô de São Paulo, ocorrido em janeiro de 2007.
O fórum foi promovido pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), entidade técnico-científica, sem fins lucrativos, fundada em 1950, que reúne mais de 1.000 geotécnicos de todas as regiões do país.
"As discussões giraram em torno da infra-estrutura brasileira, comprometida negativamente pelo reduzido nível de investimentos nas últimas três décadas", explica Alberto Sayão, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Janeiro (PUC-RJ) e presidente da ABMS. "Felizmente, tal situação começa a ser revertida; muitos projetos e obras estão em andamento e a engenharia está voltando a se fortalecer".
Para Sayão, a "engenharia brasileira, especialmente a geotécnica, está pronta a dar a sua parcela de contribuição dentro deste novo cenário de retomada dos investimentos, apresentando as soluções técnicas mais adequadas para a superação dos gargalhos na infra-estrutura". Ele lembra que a engenharia geotécnica abrange obras de barragens e reservatórios de hidrelétricas, rodovias, ferrovias, dutovias, metrôs, túneis, escavações, encostas, obras portuárias, exploração de minérios, disposição de rejeitos, aterros sanitários e fundações em geral.
168 mil m de estacas pré-moldadas para o complexo de gás
A Petrobras pretende investir mais de R$ 3 bilhões para a construção da Base de Gás de Caraguatatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo. Para o fornecimento de 168 mil m lineares de estacas pré-moldadas para esta obra, foi contratada a Massaguaçu SA, empresa pertencente ao Riviera Group Brasil, de capital português, que atua nas áreas do desenvolvimento imobiliário, mineração, indústria naval e comunicação.O contrato, no valor de cerca de R$ 8 milhões, temduração de um ano, contando a partir de julho.
Resende inaugura mais uma ETE e passa a tratar 54% do esgoto
Depois de colocar em operação a Estação de Tratamento de Esgoto Alegria, com capacidade para tratar 45% do esgoto doméstico produzido da cidade, ampliando o patamar de tratamento de resíduos sólidos de apenas 6% para 51%, Resende (RJ) acaba de colocar em operação a ETE Isaac Polit, situada na Fazenda da Barra I, que tratará mais 3% do esgoto do município.
De acordo com a empresa Águas das Agulhas Negras, concessionária que administra os serviços de água e esgoto na cidade, a estação foi totalmente reformada para operar com 100% de sua capacidade, atendendo cerca de 600 residências, beneficiando três mil pessoas dos bairros Jardim do Sol, Barra I e Jardim Esperança.
A capacidade da ETE Isaac Polit é de 12,5 l/s.
O diretor da empresa, João Luiz de Siqueira Queiroz, explica que embora já existisse, essa estação não tinha condições de entrar em funcionamento por estar com sua estrutura muito comprometida. "Por isso, decidimos fazer uma reforma geral na unidade que incluiu serviços de recolocação de bombas, troca de tubulações, impermeabilização das lagoas, instalação das redes que estavam quebradas e desobstrução dos trechos que estavam entupidos", explica Queiroz.
Segundo ele, com a entrada em operação dessa unidade, Resende passa a contar com três estações em operação: a ETE Contorno, responsável pelo tratamento de 6% do esgoto doméstico; a ETE Alegria, inaugurada dia 3 de julho e que responde pelo tratamento de 45% do esgoto; e a ETE Isaac Politi, responsável pelo tratamento de outros 3% dos resíduos sólidos.
De acordo com Nathan Barile Neves, diretor de Regulação da Sanear, agência responsável pela fiscalização do cumprimento do edital, a ETE Isaac Polit é formada por duas lagoas, uma de estabilização e outra facultativa. A primeira tem a função coleta o esgoto bruto e, através do trabalho das bactérias do próprio esgoto, transforma as substâncias orgânicas descompostas em substâncias minerais. "É um tratamento de baixíssimo custo. A água residual da primeira câmara (lagoa de estabilização) é lançada na segunda câmara, a facultativa, que já garante a oxigenação necessária para a sobrevivência de algumas espécies de peixes. Tudo isso
sem uso de reatores. É um trabalho feito unicamente por agentes naturais, como bactéria, vento, chuva e sol", explica o diretor.
A concessionária Águas de Agulhas Negras informa também que, até o final deste ano, deverá entrar em operação a ETE Monet, acrescentando à capacidade de tratamento de esgoto do município cerca de 4%. A cidade passará, então, a tratar 58% do seu esgoto, ultrapassando com folga os 45% previstos em contrato, até 2010.
Abece sugere criação de comitê para discutir questões técnicas
A Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece) está convocando profissionais e entidades do setor da construção com o objetivo de estudar a criação de um comitê gestor para discutir a consolidação de questões técnicas que poderiam ser apresentadas à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para o engenheiro José Roberto Braguim, presidente da Abece, "falta articulação do setor em relação à difusão do conhecimento". Ele afirma que é necessário formar uma rede para diagnosticar e discutir questões técnicas de forma permanente. Os membros desse comitê gestor de qualidade técnica se reuniriam periodicamente para, entre suas atribuições, gerenciar questões como metas, prazos, suporte administrativo e até mesmo obtenção de recursos financeiros para ensaios e remuneração de equipes de pesquisadores.
A Abece e as entidades da engenharia civil brasileira contribuiriam na solução dessa questão formando uma rede de comitês técnicos, compostos por membros das entidades afins, cujos objetivos seriam:
- Diagnosticar as necessidades do setor, em função do estado atual de sua organização, englobando desde a formação de profissionais, seu vínculo com as entidades, a difusão do conhecimento científico-tecnológico, as experiências profissionais do setor, as demandas relacionadas à normalização. Nesta fase, o comitê técnico poderá ser subdividido em subcomitês.
- Planejar ações de longo prazo (cinco a dez anos), associando às mesmas cronogramas e respectivos recursos financeiros necessários às realizações. Nessa fase dar-se-ia origem ao Plano de Ação.
- Buscar, no "mercado" e no meio acadêmico, recursos humanos em quantidade e qualidade suficientes para implementação dos planos de ação;
- Identificar financiadores do processo,
- Realizar reuniões periódicas do comitê e subcomitês (por exemplo: mensal).
- Promover reuniões semestrais de consolidação de resultados,
- Apresentar à ABNT texto-base de revisão de normas existentes ou de normas novas.
- A Abece buscará, com as entidades nas quais tais comitês estão em funcionamento, uma fórmula para que os resultados dos mesmos possam se inserir no contexto do planejamento no longo prazo pretendido.
A constituição de um comitê gestor teria as seguintes responsabilidades: dar suporte administrativo à realização das reuniões dos Comitês; buscar suporte financeiro para a promoção das atividades dos comitês; estabelecer convênios com as universidades e centros de pesquisa a fim de divulgar os conhecimentos gerados nesses centros e comunicar a esses centros as demandas do mercado.
"Com a implementação dessas ações, poderemos então dizer que a engenharia brasileira tem um modelo de funcionamento articulado e eficaz, visando à integração do conhecimento e o aperfeiçoamento de seu exercício profissional", conclui o presidente da Abece.
Centroprojekt fornece estações de pré-tratamento na Baixada Santista
A Centroprojekt do Brasil acaba de assinar contrato com o Consórcio CNO-Carioca, para fornecer em conjunto com a Hans Huber AG, da Alemanha, as estações de pré-tratamento Rebouças, Oceânico e Praia Grande, dentro do Programa de Saneamento do Litoral Sul do Estado de São Paulo.
Parceira da Centroprojekt do Brasil, a Hans Huber é especializada no fornecimento de plantas e equipamentos para tratamento de água para o setor de saneamento público e indústrias. O Programa do Litoral Sul prevê a execução de obras de infra-estrutura de saneamento básico na Baixada Santista, compreendendo os municípios de Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, São Vicente, Santos, Cubatão, Guarujá e Bertioga.
A Centroprojekt faturou R$ 100 milhões no ano passado, com um crescimento de 78% em relação a 2006. Com esse resultado, registrou um salto de 300% no faturamento desde que passou a atuar nos mercados brasileiro e sul-americano em 2001. Em sua unidade fabril, localizada em São Paulo, a empresa produz os equipamentos para os projetos que implanta e centraliza o controle de qualidade dos que são fornecidos pelas empresas parceiras.
Açotubo realiza expansão de suas instalações físicas
Com crescimento de 25% projetado para 2008, mesmo com a previsão de inflação e desaceleração do mercado, a Açotubo deverá expandir sua área física em mais de dois mil m2. Hoje, a área total da empresa é de 34.100 m². A incorporação foi feita após o crescimento de 42% registrado pela empresa no ano passado. O objetivo, segundo a empresa, é buscar manter o mesmo padrão de atendimento aos clientes. Agora, o espaço físico total.
Foram investidos R$ 2,5 milhões para a expansão dos setores de logística, expedição e depósito. A empresa adquiriu mais três novos caminhões e, a partir de agora, a frota contabiliza 16 caminhões e sete automóveis.
A Açotubo conta com mais de 750 funcionários e, desde o início do ano, já foram contratados 36 profissionais, promovendo melhorias nos setores de vendas, TI, manutenção, depósito, ambulatórios, segurança e recursos humanos.
Escavadeira hidráuilica híbrida
A Komatsu lançou no mercado brasileiro a Escavadeira PC200-8 Híbrida, primeiro equipamento de construção híbrido do mundo. A escavadeira está equipada com o recém desenvolvido Sistema Híbrido Komatsu, composto por um motor elétrico de giro, motor gerador elétrico, capacitores e motor a diesel.
Comparado com a Escavadeira Hidráulica PC200-8 padrão, o modelo híbrido oferece uma redução de cerca de 25% no consumo de combustível, podendo chegar a até 41% de economia. Além disso, foi projetada para reduzir o impacto ambiental, incluindo a diminuição na emissão de CO2.
Em maio de 2007, a Komatsu já havia anunciado o lançamento da primeira empilhadeira elétrica híbrida do mundo.
Radici prevê aumento de alternativa para o amianto
A Radici Fibras está se preparando para fazer o lançamento de uma alternativa técnica e economicamente viável para o amianto. Trata-se da fibra acrílica (PAN) de alta perfomance, que vem sendo desenvolvida em São José dos Campos (SP) pela empresa, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.
A Radici informa que planeja iniciar a produção em março de 2009, oferecendo ao mercado brasileiro 10 mil t/ano do produto, volume que, segundo a empresa, equivalente a 50% da demanda anual de amianto.
Embora proibido em mais de 40 países há pelo menos duas décadas e apontado por organizações internacionais como cancerígeno, o amianto continua sendo usado na construção civil em diversos estados brasileiros, em virtude de seu baixo custo. No Estado de São Paulo a proibição de uso acaba de ser referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Luciano Radici, diretor superintendente da empresa, a Radici tem tradição no uso de tecnologias limpas: "O nosso primeiro compromisso é com o meio ambiente, o que inclui o bem estar e a saúde das pessoas. Só depois é que analisamos a viabilidade econômica de um projeto".
Uma linha de produção piloto já está em funcionamento na fábrica de São José dos Campos e R$ 4 milhões estão sendo investidos este ano para a aquisição de equipamentos. "Depois, vamos investir mais R$ 1 milhão por ano até 2010", conta Luciano Radici.
Areva energiza cinco subestações da interligação norte-sul III
A Areva T&D acaba de entregar ao Sistema Nacional de Energia a Interligação Norte-Sul III, Lote B. O empreendimento, de 695 km e que passa por mais de 20 cidades, segundo a empresa, proporciona o escoamento da energia, reduz as perdas de transmissão na região, amplia a oferta para o mercado brasileiro e aumenta a capacidade de intercâmbio energético entre o norte e sudeste do país.
O contrato, assinado em 2006 com a Integração Transmissora de Energia (Intesa), inclui o fornecimento de bens e serviços, em regime turn-key, de cinco subestações, sendo duas de construção – Peixe 2 (TO) e Serra da Mesa 2 (GO) – e outras três de ampliação – Colinas, Miracema e Gurupi, localizadas em Tocantins.
Fizeram parte do escopo desde a elaboração do projeto até a instalação/montagem e o treinamentos. A Areva respondeu pelo projeto, gerenciamento do empreendimento, reatores de linha, disjuntores, transformadores de corrente, sistema de telecomunicação e bobinas de bloqueio.
Para a empresa, participar de uma obra como essa reforça seu know-how em empreendimentos de grande porte e sua capacidade de superar difíceis obstáculos, como construção em terrenos rochosos e superação de problemas de acesso à SE Serra da Mesa 2, com 52 km de estrada de terra.
A Linha Norte-Sul III, Lote B, passa pelos municípios tocantinenses de Colinas do Tocantins, Brasilândia, Presidente Kennedy, Guaraí, Fortaleza do Tabocão, Rio dos Bois, Miranorte Miracema do Tocantins, Barrolândia, Paraíso do Tocantins, Pugmil, Nova Roselândia, Oliveira de Fátima, Fátima, Santa Rita do Tocantins, Crixás do Tocantins, Aliança do Tocantins, Gurupi, Peixe, Jaú do Tocantins, São Salvador do Tocantins e Palmeirópolis. No Estado de Goiás, a linha envolve os municípios de Minaçu e Colinas do Sul.
Nexans assina contrato para obra no Qatar
A Nexans assinou contrato no valor de 80 milhões de euros, com a distribuidora Qatar General Electricity and Water Corporation (Kahramaa), para realização das obras do novo sistema de transmissão de energia, que irá reforçar a rede de alta tensão da cidade de Doha, capital do Qatar.
O projeto interligará as subestações que distribuem energia para a região de Al Wajbah, fazendo parte da oitava fase de expansão da rede elétrica de Doha. O projeto Kahramaa VIII visa atender à crescente demanda de energia no país, bem como promover o desenvolvimento econômico da região.
Para a obra, com entrega prevista para julho de 2009, a Nexans irá fornecer um pacote completo de condutores elétricos, incluindo a instalação de 96 km de cabos e assessórios de 66kV e 132kV, fabricados nas companhias da França e Bélgica.
Esse projeto é o último da longa história de colaboração da Nexans com a distribuidora. A empresa vem desde a década de 70 estabelecendo parcerias com a Kahramaa em projetos que visam o desenvolvimento do Qatar.
Randon registra aumento de 40% na venda de retroescavadeira
A Randon Veículos fechou o primeiro semestre de 2008 com 40% de aumento nas vendas de retroescavadeiras em relação ao mesmo período de 2007. Segundo o gerente executivo da Randon Veículos, Idair Monegat, "o resultado pode ser atribuído ao momento econômico do País, em função do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem alcançado empresas envolvidas com obras de infra-estrutura rodoviária, de mineração e de construção, além de obras industriais".
A EcoSistema, de Cubatão (SP), por exemplo, conta com quatro retroescavadeiras Randon, sendo duas aspiradas e duas turbinadas, estas equipadas com rompedores hidráulicos para aplicação em demolição.
Com atuação também nas áreas de locação de equipamentos e de limpeza industrial especial, a empresa conta com clientes como Construtora Camargo Corrêa, Saint Gobain Ceramics, Sabesp e Cosipa. "Estamos negociando a aquisição de mais uma máquina com tração 4×4 para aplicação em escavações", anuncia um dos sócios da EcoSistema, Edson Carvalho.
Da frota de 20 retroescavadeiras locadas pela ETS Equipamentos, de Belo Horizonte (MG), 18 são da Randon que operam em obras prediais, industriais, companhias de gás e mineradoras em todo o País. A empresa, que desde 2005 é cliente Randon, destaca a presença da Randon nesse mercado, com preço competitivo, seriedade e garantia de suporte, segundo seu diretor José Mauro Morais Castro.
A Abembicki e Cia. Ltda, de Curitiba (PR), com o incremento do mercado de construção, acaba de adquirir mais uma retroescavadeira Randon para se somar às outras quatro máquinas da frota já em operação. Conforme o diretor Anderson Bembicki, a experiência tem sido proveitosa do ponto de vista de robustez da máquina e serviços com boa resposta dos equipamentos fortemente exigidos em serviços de terraplenagem, notadamente na região de Santa Catarina.
Paulo Odilar Tramontini, proprietário da Eduvi Pedras do Brasil, sediada em Salto do Jacuí (RS), afirma que o trabalho de escavação e extração de minérios requer equipamentos robustos e eficientes. Sua frot
a total, de 32 máquinas, passa por um acelerado processo de renovação. Tramontini destaca a alta performance das cinco retroescavadeiras RK 406B evidenciada, principalmente, pela força hidráulica e agilidade, especialmente em trabalhos em terrenos movediços.
Essas máquinas também apresentam elevada economia de combustível e durabilidade, havendo casos de máquinas em operação plena com mais de cinco mil horas, segundo ele.
Construtora compra 30 caminhões com transmissão automática
A Construtora Norberto Odebrecht adquiriu 30 caminhões com transmissão automática Allison, da Randon Veículos. As unidades serão utilizadas nas obras da hidrelétrica do Rio Madeira. O modelo escolhido foi o RK430 M com transmissão automática Allison modelo 4500 ORS com freio retardador hidráulico integrado, que permite que a utilização dos freios seja acionada somente para imobilizar o veículo, trazendo mais segurança à operação e maior durabilidade ao veículo.
A escolha da Odebrechet por este modelo se deu em função da necessidade de um caminhão mais competitivo e que conseguisse realizar o trajeto de obra com mais agilidade e que, ao mesmo tempo, fosse resistente.
Caminhões com transmissão automática, além de mais produtivos – conseguindo ser 15% mais ágeis do que os com câmbio manual -, são mais resistentes e exigem menores investimentos em manutenção. Além disso, o condutor pode guiar com mais segurança, pois opera o veículo com as duas mãos no volante, dedicando toda sua atenção para o trajeto.
Da construção pesada para o setor de habitação
A Rohr, especializada em Engenharia de Acesso e Construção, com 45 anos de experiência no segmento de estruturas tubulares para a construção pesada, está diversificando suas atividades, investindo no segmento da habitação. Um dos trunfos da empresa para esse mercado é a utilização das tradicionais Formas Leves – HF, na construção habitacional.
Os painéis possuem o diferencial de terem inclusive a chapa de contato com o concreto confeccionada em aço. Esse produto que também é utilizado para concretagem de muros de arrimo, cortinas, pilares, blocos, reservatórios, entre outras aplicações, o que, segundo a direção da empresa, garante um canteiro de obras mais limpo, sem desperdícios, com mais economia de mão-de-obra, racionalização da construção, reaproveitamento das formas e redução no prazo de entrega da obra.
Fernando Canteruccio, diretor da Rohr, afirma que a adoção dessa tecnologia possibilita estabelecer linhas de produção contínuas, permitindo ao cliente formar equipes de trabalho reduzidas e especializadas para a realização de funções repetitivas no dia-a-dia, com um fluxo constante de trabalho. "Sua eficácia é comprovada, com ampla utilização em canteiros de obra, tanto no México quanto na Malásia", informa o diretor.
Tecon Rio Grande amplia capacidade para 1,2 milhões TEUs/ano
A ArcelorMittal participou da ampliação do Terminal de Container Rio Grande (RS), que ganhou mais um berço de atracação, com 250 m. A empresa forneceu cinco de seus produtos para a obra, tornando-a mais rápida, eficiente e com baixo impacto ambiental.
A capacidade do Tecon Rio Grande passará a ser de 1,2 milhões de TEUs/ano, a área de estoque será de 265 mil m2 e o cais de atracação terá 850 m.
Para a plataforma do cais, foi utilizada uma estrutura mista de pré-moldados protendidos, com concretagem in loco, e trilhos A100 usados, como caminho de rolamento do guindaste, o portainer. As fundições foram executadas com estacas de carga, com diâmetro de 800 mm, cordoalhas nuas de 15,2 mm e vergalhões soldáveis. Já para contenção do aterro foram aplicadas estacas-prancha laminadas a quente.
O fornecimento foi feito em grandes quantidades de Belgo Pronto, vergalhão reto, cordoalha nua 15,2 mm, estaca-prancha AZ e trilhos A100.
Nova geração de britadores
A Metso está lançando o HP4, primeiro modelo de uma linha totalmente nova de britadores de cone de alta performance que se beneficia da mais avançada tecnologia de britagem da Metso Minerals. Seu projeto incorpora novidades como um dispositivo anti-rotação (anti-spin); design aprimorado do sistema de alívio para proteger o britador em operação; e fixação do revestimento sem material de encosto (resina). Através da combinação de alta capacidade de redução e baixa taxa de carga circulante, as plantas de britagem equipadas com britadores HP4 podem alcançar alta performance de britagem contínua e também alta eficiência no consumo de energia.
O britador de cone Nordberg HP4 tem uma abertura de alimentação variável, em função do tipo de revestimento utilizado, motor de até 315 kW e capacidades de até 550 mtph. O peso operacional do britador é de 23.672 kg.
Projetado inicialmente para britagem terciária pesada e britagem fina, o HP4 oferece não apenas alta produtividade e baixo custo de operação, mas também manutenção simples em intervalos longos. Além disso, a Metso conta com uma equipe de Serviços que oferece a melhor solução em reparos, manutenção preventiva, disponibilidade de peças de reposição, inspeções, assistência operacional, otimização de processos e aumento de capacidade.
Fonte: Estadão