A indústria de shopping centers está em franca expansão em todas as regiões do país, principalmente as que não possuem tradição no ramo. Foram 22 inaugurações no ano passado e a previsão de abertura de mais 36 empreendimentos até o final de 2012. Juntos, os atuais 438 empreendimentos em operação empregam mais de 775 mil pessoas. Esse fôlego do setor tem uma explicação. O que antes era restrito à população das grandes cidades, agora vira tendência e necessidade nos municípios menores. Desses novos projetos, 26 ficam em cidades do interior, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Para responder às exigências dos profissionais do mercado envolvidos com estas grandes obras, a GypsumDrywall lança em setembro um guia para especificação de projetos de shoppings e cinemas, que traz em detalhes as premissas e normas relacionadas à acústica, mecânica e resistência ao fogo. Para cada aplicação na obra é indicada uma solução técnica, ilustrada por imagens tridimensionais e tabelas de desempenho. O Guia fecha uma coleção que já tem manuais dedicados aos setores hoteleiro, hospitalar, educacional e residencial.
“Não há sistema construtivo que substitua o drywall em salas conjugadas de cinemas, e que tenham a mesma performance. O drywall oferece a melhor relação acústica e mecânica para este tipo de obra, além de atender a regulamentação do corpo de bombeiros”, explica Marcelo Pedrosa, responsável pela área técnica da Gypsum.
O faturamento do setor de shoppings deve fechar o ano com um crescimento estimado de 12% e o mercado é responsável por 18,3% do varejo nacional e por 2% do PIB. Os números comprovam a importância deste segmento, que entre 2006 e 2008 cresceu 28%. Esses resultados são reflexos também de ações como os investimentos de grupos internacionais no mercado nacional, abertura de capital na bolsa de valores e gestão profissional de seus administradores.
Via de regra a construção de um shopping center representa um grande volume de sistemas drywall em praticamente todas as suas possibilidades, em diversos dos seus ambientes internos. Nas áreas de circulação de um grande centro comercial é comum a montagem de forros de grande impacto visual e funcional, a partir de projetos de iluminação, eventualmente combinados com elementos que aumentam o isolamento e a absorção acústica. No interior das lojas a identidade visual das marcas predomina por meio dos projetos feitos pelos designers de interiores e realizados pelos montadores de paredes, forros e principalmente mobiliários integrados, que criam volumes, nichos, espaços e recortes em formas retas e curvas, em ambientes personalizados e únicos. Mas é nas salas de cinemas multiplex, que o drywall prevalece como tecnologia essencial nos projetos mais complexos de engenharia acústica.
Fonte: Padrão