IAB vê declínio na capacidade de planejamento da cidade

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Entidade alerta para anecessidade de interconexãoentre os diversos modaisde transporte de massa

Augusto Diniz – Rio de Janeiro (RJ)

Dos projetos em andamento para atender aos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) acredita que todos deverão ser entregues a tempo. No entanto, a entidade vê a necessidade de ajustes urgentes em alguns deles para que não se agravem ainda mais os erros de concepção dessas iniciativas visando à Olimpíada.

“Falta coordenação. Essas obras tiram o Rio da inércia. Mas há um declínio na capacidade de planejamento do território da cidade”, avalia Pedro da Luz, vice-presidente do IAB-RJ. Uma das falhas de planejamento diz respeito à necessidade de se fazer com que as linhas de BRTs (Bus Rapid Transit), que estão sendo construídas como solução para a mobilidade urbana, priorizem a interconexão com as linhas de trem e metrô nos trechos em que elas cruzam ou passam próximas.

“Isso mostra a falta de articulação do poder público e de entender o problema da mobilidade de forma sistêmica e conectada com outros modais”.

De acordo com ele, enquanto o metrô para a Barra está sendo construído – e que é contestado pelo IAB, que não vê prioridade para a linha porque vai atender um número relativamente pequeno de pessoas -, seria premente requalificar os trens que ligam a estação Central do Brasil à Zona Norte e aos subúrbios do Rio. “O trem é um transporte de alta capacidade. E está já instalado. Mas não tem a confiança da população. Os investimentos previstos para esse modal são ridículos”, afirma Pedro da Luz.

O arquiteto avalia que as linhas dos trens do Rio estão sucateadas e que há deficiência nas plataformas e falta de conforto nas estações. “O trem poderia circular igual ao metrô, com espaço menor de tempo entre as composições”, cita. Ele lembra que a cidade do Rio cresceu no entorno dos ramais de trem e acha curioso como o poder público investe em BRTs e metrô na Barra da Tijuca quando o bairro foi ocupado sem depender dos trilhos urbanos.

Outra crítica ao sistema de transporte do Rio está centrada na falta de implementação das ligações aquaviárias, pela Baía de Guanabara, conectando São Gonçalo-Praça XV, Duque de Caxias-Praça XV e Botafogo-Praça XV. “Isso já estava previsto no plano do governo. Mas ainda não foi feito. A infraestrutura está montada, que é a própria baía. Tem que somente comprar as embarcações e fazer as estações”, lamenta.

Zona portuária

O IAB analisa também as obras do Porto Maravilha, que considera importantes, mas cujo espaço poderia ser adensado com a ocupação residencial, para que a renovação venha a ocorrer de forma mais humana. A proposta inicial do instituto era montar todo o centro olímpico na zona portuária do Rio.
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“A área é subutilizada e caberia o parque olímpico. Expandir a mancha urbana é ruim (caso da opção de montar a maioria dos equipamentos olímpicos na Barra da Tijuca). Tem que se levar a infraestrutura para lá. Além do mais, já há investimento do capital imobiliário na região. Por que então o poder público precisaria investir? A cidade necessita é se densificar nas áreas degradadas”, expõe.

Na futura zona portuária do Rio, um sistema viário com túneis dará lugar ao Elevado da Perimetral
 

Sobre o programa Morar Carioca do governo, que prevê urbanizar todas as favelas do Rio até 2020, o IAB considera a iniciativa um fiasco. “O projeto não vingou. Urbanizar favela é importante para criar um mix de renda. Selecionamos 40 escritórios para trabalhar no projeto, mas somente nove estão atuando”, conta.

Abaixo, seguem status das principais obras em andamento para o Rio 2016:

• Porto Maravilha

Serão R$ 7,6 bilhões aplicados em 5 milhões de m² na zona portuária do Rio de Janeiro. No traçado há construção de túneis e a demolição parcial do Elevado da Perimetral (do trecho entre a Rodoviária Novo Rio e o Mosteiro de São Bento), erguido nos anos 70 como solução viária e que liga o bairro do Caju à Praça XV.

As obras na zona portuária são uma das maiores parcerias público-privadas (PPP) já assinadas no País. O contrato foi firmado entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) e o consórcio Porto Rio, formado pelas empresas Odebrecht Infraestrutura, OAS e Carioca Engenharia.

As intervenções deverão estar concluídas até 2016, antes dos Jogos Olímpicos. Ao fim dos trabalhos, a concessionária continuará a prestar serviços de manutenção e conservação de vias públicas na área durante 15 anos.

O palacete D. João VI, de 1912, localizado próximo à Praça Mauá, já foi reformado e se tornou o Museu de Arte do Rio (MAR). Ao lado dele, será instalada a Escola do Olhar em um prédio que um dia abrigou o hospital da Polícia Civil. Uma outra instituição também está em construção e chama-se Museu do Amanhã, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A edificação se localiza em cais avançado no porto.

Empreendimentos imobiliários residenciais e corporativos também serão construídos na região. Um é de alto padrão e já está em obras. Pertencente à investidora imobiliária Tishman Speyer, o prédio comercial de 20 andares se localiza bem próximo do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

A construção da Via Binário de 3,5 km é uma das maiores intervenções na área. Ela é composta da execução do túnel da Saúde, que atravessa 70 m do Morro da Saúde, e o túnel do Binário, que terá 1.100 m de extensão e passará por debaixo do Morro de São Bento. Esta parte das obras deve ficar pronta até o final do a
no.

Já a Via Expressa, também em construção na zona portuária, terá 4 km de extensão e, nela, haverá um túnel de 1.540 m de comprimento.

Quando pronto, o novo sistema viário substituirá a função da Perimetral, com capacidade 40% maior ao tráfego local. A capacidade de tráfego nas duas vias será de 10.500 veículos/hora.

Outros trabalhos da concessionária na zona portuária do Rio incluem a eliminação da fiação aérea e instalação de uma rede subterrânea; implementação, também, no subsolo, de 122 km de redes de água potável, 36,5 km de redes de drenagem, 11 km de galerias, 84 km de redes de esgoto, 26 km de redes de gás e dutos para cabeamento de fibra ótica.

• Parque Olímpico

As obras civis do Parque Olímpico dos Jogos de 2016 começaram recentemente. No local, 14 modalidades olímpicas serão realizadas.

A responsabilidade dos trabalhos é do Consórcio Rio Mais, integrado pela Odebrecht Infraestrutura, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken. A execução do projeto é no modelo Parceria Público-Privada (PPP). O investimento é de R$ 1,35 bilhão. A intervenção alcança área total de 1,18 milhão de m².

O escopo do trabalho do Consórcio Rio Mais se concentra na infraestrutura e equipamentos esportivos, além da construção do centro principal de imprensa e de um hotel com 400 quartos.

Ainda no local serão erguidos outras edificações, não sob a responsabilidade do Consórcio Rio Mais, mas de outras construtoras. São elas: Centro Internacional de Radiodifusão, centro de tênis, parque aquático, velódromo, quadra de handebol, e reformas do Parque Aquático Maria Lenk e Arena Multiúso (ambas utilizadas nos Jogos Panamericanos de 2007).

• Vila dos Atletas

As 31 torres de 17 andares cada – representando no total 3.604 apartamentos de dois, três e quatro quartos – que estão sendo construídas para se tornar a Vila dos Atletas (capacidade para receber 18 mil pessoas) nos Jogos Olímpicos de 2016 têm 20% de avanço. Os trabalhos estão sendo conduzidos por um consórcio formado pela Carvalho Hosken e Odebrecht Realizações Imobiliárias. O investimento no projeto é privado e deverá custar R$ 2 bilhões, com previsão de entrega até dezembro de 2015.

O empreendimento, localizado na Barra da Tijuca, ocupa área de 200 mil m². Os prédios, quando prontos, terão 710 mil m² de área construída. Até o final do ano serão 5 mil pessoas trabalhando no canteiro.

A terraplenagem na área, já executada, representou 1 milhão de m³ de movimentação de terra. A construção dos prédios está sendo realizada através da concretagem in loco – uma central de concreto com capacidade de 1, 5 mil m³/dia foi montada no local.

A Vila dos Atletas é um terço de um projeto maior chamado Ilha Pura, que tem no total 800 mil m² e que inclui, além da Vila dos Atletas, a construção de outros prédios residenciais e comerciais a ser concluídos depois da Olimpíada.

Perspectiva da futura Vila dos Atletas, comcapacidade para receber 18 mil pessoas

• Metrô

Os consórcios construtores Linha 4 Sul (Odebrecht Infraestrutura, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia) e Rio Barra (Queiroz Galvão, Odebrecht Infraestrutura, Carioca Engenharia, Cowan e Servix) realizam os trabalhos da linha 4 do metrô do Rio de Janeiro.

O custo total do projeto é de R$ 5,6 bilhões. A linha 4 terá 16 km de extensão e seis estações – Nossa Senhora da Paz (Ipanema), Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico (Barra).

O Consórcio Linha 4 Sul, que cuida das obras no trecho entre as estações Nossa Senhora da Paz e Gávea, começa em agosto a escavar o túnel com TBM (tunnel boring machine), conhecido como tatuzão. A máquina passará por baixo das principais avenidas dos bairros de Ipanema e Leblon, percorrendo um trajeto de 5,7 km a uma profundidade de 12 m. O equipamento, da alemã Herrenknecht, pesa 2 mil t, tem 120 m de comprimento por 11,5 m de diâmetro. Ele é capaz de escavar de 15 m a 18 m de túnel por dia.

O Consórcio Rio Barra conclui em agosto o túnel que liga a Barra da Tijuca a São Conrado. Já a escavação do túnel entre as estações de São Conrado e Gávea apenas começou. A estação Jardim Oceânico conta com estrutura das paredes-diafragma pronta, poços de rebaixamento e galeria.

O prazo para o término da construção da linha 4 do Metrô do Rio, iniciada em junho de 2010, é dezembro de 2015. A expectativa é de a linha transportar mais de 300 mil pessoas/dia.

• BRTs

A criação de quatro linhas de BRT (Bus Rapid Transit) do Rio de Janeiro, para cumprir o plano de mobilidade da cidade, prossegue. O investimento em todos esses projetos é de cerca de R$ 5 bilhões.

A linha Transoeste (que liga Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, a Campo Grande e Santa Cruz), a cargo do consórcio Odebrecht e Sanerio, é o único que já está operando na maior parte do traçado. De um total de 56 km e 64 estações, hoje estão em operação 44,5 km do corredor e 39 estações.

Já o ramal Transcarioca (que fará a conexão do Aeroporto Internacional do Galeão à Barra da Tijuca) tem previsão de entrega até o final do ano. A linha Transcarioca está sendo executada pelo consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, OAS, Carioca e Contern. Ela cruzará os populosos bairros de Curicica, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Penha, Olaria e Ramos. Por conta disso, o número de desapropriações chega a 1.800 moradias e edificações.

Algumas estruturas do ramal já foram inauguradas, como o mergulhão Clara Nunes, no Campinho; a ampliação do viaduto de Madureira e o mergulhão Billy Blanco, na Barra da Tijuca. Ainda está em andamento a construção das pontes que liga a Ilha do Governador ao bairro de Ramos, e a que atravessa a Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.

No total, serão 45 estações e três terminais, que demandarão três mergulhões, 10 viadutos e nove pontes, em 39 km de percurso.

A outra linha é a Transolímpica (ligação Deodoro-Barra da Tijuca). O ramal tem responsabilidade de construção e operação de consórcio formado pelas empresas Odebrecht, Invepar e CCR. Ele terá extensão de 23 km e contará com 18 estações e dois terminais.

O ramal terá um túnel no maciço da Pedra Branca, com 1,7 km, ligando Taquara e Sulacap, além de seis pontes e 10 viadutos. As obras da linha, no entanto, somente começaram. O prazo para finalização da obra está previsto para 2015.

Por fim, aparece a linha Transbrasil. O ramal percorrerá a Avenida Brasil, desde Deodoro até o Centro da cidade. Mas as obras ainda não tiveram início.

Na linha Transcarioca, prevista para operar até o final do ano, a construção da ponte estaiada ligando a Ilha do Governador a Ramos é uma das principais execuções
 
 
English Version
 
IAB sees decline in the city’s planning capacity

That entity warns the need of interconnection among the several modalities of mass transportation

Augusto Diniz – Rio de Janeiro (RJ)

Out of the ongoing projects for the 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro, the IAB (Institute of Architects of Brazil) believes that all will be delivered on time. However, that entity sees the need of urgent adjustments in some of them so that the errors in the conception in the initiatives for the Olympics do not get even more serious.

“It lacks coordination. Those constructions have taken Rio from inertia. But there has been some decline in the planning of the city’s territory”, assesses Pedro da Luz, IAB-RJ VP. One of the failures in planning is related to the need of making the BRTs (Bus Rapid Transit) lines, which are being built as a solution for urban mobility, to prioritize the interconnection with the train and subway’s lines at the stretches where they cross or pass close to each other.

“That shows lack of articulation of the public authority and of understanding the mobility problem in a systemic way and connected to other modalities”.

According to him, while the subway towards Barra is being built – which has been challenged by the IAB, which sees no priority for that line once it will serve a relatively small number of people – it would be of the essence to re-qualify the trains linking the Central do Brasil station to the northern zone and Rio’s outskirts. “Train is a high-capacity transportation means.

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And it is already ready. But the population does not trust it. The investments disposed for this modality are ridiculous”, states Pedro da Luz.

That architect assesses that the train lines in Rio have been ignored and there are deficiencies in platforms and lack of comfort at stations. “Trains could ride the same way subway does, spending less time between compositions”, he mentions. He remembers that the city of Rio has grown around train tracks and he finds it curious how the public authority invests in BRTs and subway in Barra da Tijuca when that neighborhood has been occupied without depending on urban rails.

Another criticism to the transportation system in Rio is focused on the lack of implementation of waterway connections through Baia da Guanabara, linking São Gonçalo-Praça XV, Duque de Caxias-Praça XV and Botafogo-Praça XV. “It had already been disposed in the government’s plan.

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But it has not been done yet. The infrastructure is ready, which is the bay itself. What is missing is buying boats and making stations”, he complains.

Port zone

The IAB also analyzes the construction work at Porto Maravilha, which it deems important, but whose space could be intensified with residential occupation so that the renewal could take place in more human ways. The initial proposal of the institute was to put the whole Olympic center at Rio’s port zone.

“The area is underused and the Olympic park would fit in there. Expanding the urban area is bad (which is the case of the choice of assembling most of the Olympic equipment in Barra da Tijuca). Infrastructure has to be taken to there. Additionally there is already real-estate capital invested in that region. Why would then the public authority need to invest? The city needs to intensify the occupation in degraded areas”, he explains.

About the government program Morar Carioca, which disposes urbanizing all slums in Rio by 2020, the IAB considers the initiative a fiasco.

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“The project failed. Urbanizing slums is important to create an income mix. We have selected 40 offices to work in the project, but only nine are working”, he tells.

Below, the status of the main ongoing construction works for Rio 2016:

Porto Maravilha

R$ 7.6 billion will be used in 5 million m2 in the port zone of Rio de Janeiro. In the design there are constructions of tunnels and partial demolition of Elevado Permimetral (the stretch between Rodoviária Novo Rio and Mosteiro de São Bento) built in the 1970’s as a road solution linking the neighborhood of Caju to Praça XV.

The construction work at the port zone is one of the biggest public-private partnership (PPP) ever signed in the country. The contract was signed between Company of Urban Development of the Region of the Port of Rio de Janeiro (Cdurp) and the Porto Rio Consortium, composed of the companies Odebrecht Infrastructure, OAS and Carioca Engineering.

Interventions are expected to be complete by 2016, before the Olympic Games. At the end of the works, the concessionaire will continue to render maintenance and upkeep services of public roads in the area for 15 years.

The D. Joao VI palace, built in 1912, located near Praça Maua, has already been remodeled and become the Art Museum of Rio (MAR). By its side the School of the Sight is being built in a building that once sheltered the Civil Police Hospital. Another institution is also being built and it is called Museum of Tomorrow, designed by Spanish architect Santiago Calatrava.

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The building is located at the advanced dock of the port.

Residential and corporate real-estate developments are also being built in the region. The 20-story office building belonging to Tishman Speyer real-estate investing company is located very close to the National Institute of Traumatology and Orthopedics.

The construction of 3.5km-long Via Binario is one of the biggest interventions in the area. It is composed of the construction of the Saude tunnel, which crosses 70m of the Morro da Saude, and the Binario tunnel, which will be 1,100m long and will pass under Morro de São Bento. This part of the construction will be ready by the end of the year.

The Via Expressa, also being built in the port zone, will be 4km long and there will be a 1,540m-long tunnel there.

When it has been completed, the new road system
will substitute the Perimetral road, with 40% more capacity for local traffic. The capacity of traffic in both roads will be 10,500 vehicles/hour.

Other works of the concessionaire at the port zone of Rio include eliminating overhead cables and installing an underground network; implementing in the underground 122km o potable water networks, 36.5km-long draining networks, 11km of galleries, 84 km of sewer networks, 26 km of gas networks and ducts for fiber optics.

Olympic Park

Civil engineering works at the Olympic Park for the 2016 Games have recently started. At that site, 14 Olympic sports modalities will be held.

The responsibility for those jobs are of the Rio Mais Consortium, composed of Odebrecht Infrastructure, Andrade Gutierrez and Carvalho Hosken. The execution of the project is in the Public-Private Partnership format (PPP). A R$1.35 billion investment will be made.

The scope of the work of the Rio Mais Consortium is concentrated in infrastructure and sports equipment, in addition to building the main press center and a 400-room hotel.

Also at that site other building will be erected, not under the responsibility of the Rio Mais Consortium, but of other construction companies, which are: International Broadcast Center the tennis center, the swimming-pool park, bicycle race tracks, handball court, and remodeling the Maria Lenk swimming-pool park and the Multi-Purpose Arena (both used in the 2007 Pan-American Games).

Athletes Village

The 31-towers with 17-story each – summing up 3,604 apartments with two, three and four bedrooms – being built to become the Athletes Village (able to shelter 18 thousand people) at the 2016 Olympic Games have made 20% headway. The work is being led by a consortium composed of Carvalho Hosken and Odebrecht Real-Estate Undertakings. The R$2 billion investments in the project are being made by the private companies and it is expected to be delivered by 2015.

The undertaking, located in Barra da Tijuca, occupies a 200-thousand-m2 area. Yhe buildings, almost ready, will have 710 thousand m2 of construction area. Until the end of the year there will be 5-thousand people working at that jobsite.

Earthmoving in the site already executed stood for 1 million m3 of dirt moved.

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The construction of the buildings is being done through in-loco concreting – a concrete plant with 1.5 thousand m3/day capacity has been set up at the site.

The Athletes Village is one third of a larger project called Pure Island, 800-thousand-m2 long and which includes, in addition to the Athletes Village, the construction of other residential and office buildings to be completed after the Olympic Games.

– Subway

The consortiums building Line 4 South (Odebrecht Infrastructure, Queiroz Galvão and Carioca Engineering) and Rio Barra (Queiroz Galvão, Odebrecht Infrastructure, Carioca Engineering, Cowan and Servix) are doing the works for Line 4 of the subway of Rio de Janeiro.

The total cost of the project is R$5.6 billion. Line 4 will be 16-km long and will have six stations – Nossa Senhora da Paz (Ipanema), Jardim de Alah, Antero de Quental, Gavea, São Conrado and Jardim Oceânico (Barra).

The Line 4 South Consortium, which is in charge of the constructions in the stretch between Nossa Senhora da Paz and Gavea stations, started in August to excavate the tunnel with TBM (Tunnel Boring Machine), known as “Tatusão”. The machine will pass under the main avenues in the neighborhoods of Ipanema and Leblon, in a 5.7km-long route at 12m depth. The machine, of German Herrenknecht, weighs 2 thousand t, is 120m long and has 11.5m of diameter. It is able to excavate from 15m to 18m of tunnel per day.

The Barra Rio Consortium completes in August the tunnel linking Barra da Tijuca to São Conrado. Excavations for the tunnel between São Conrado and Gavea stations have just begun. The Jardim Oceânico station has its structure with diaphragm-walls ready, in addition to lowering wells and gallery.

The deadline to finish the construction of line 4 of Rio’s subway, started in June 2010, is December 2015. The line is expected to carry over 300 thousand people/day.

BRTs

The creation of 4 BRT lines (Bus Rapid Transport) in Rio de Janeiro to comply with the mobility plan in the city is moving ahead. The investment in all those projects sums up about R$5 billion.

The trans-west line (linking Alvorada Terminal, in Barra da Tijuca, to Campo Grande and Santa Cruz), being constructed by Odebrecht and Sanerio, is the only one that is already operating in most part of its route. Out of a total 56km and 64 stations, today 44,5km of the corridor and 39 stations are operating.

The Transcarioca branch (which will connect the International Airport of Galeão to Barra da Tijuca) is expected to be delivered by the end of the year. The Transcarioca line is being executed by the consortium composed of the construction companies Andrade Gutierrez, OAS, Carioca and Contern. It will cross the very populated neighborhoods of Curicia, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Penha, Olaria and Ramos. Due to that, the number of expropriations is about 1,800 houses and edifications.

Some structures of that branch have already been inaugurated, such as Clara Nunes tunnel in Campinho; expansion of Madureira viaduct and Billy Blanco tunnel, in Barra da Tijuca. Also making headway is the construction of the bridges linking the Governador Island to the neighborhood of Ramos, and that crossing Ayrton Senna avenues, in Barra da Tijuca.

There will be a total number of 45 stations and three terminals, which will require three tunnels, 10 viaducts and nine bridges in a 39km long route.

The other line is Transolimpica (linking Deodoro-Barra da Tijuca). The branch construction and operation are under the responsibility of the consortium composed of companies Odebrechet, Invepar and CCR. It will be 23km long and will have 18 stations and two terminals.

The branch will have a 1.7km long tunnel in the rock mass of Pedra Branca, linking Taquara to Sulacap, in addition to six bridges and 10 viaducts. The construction work of the line, however, has barely started. The deadline to complete the construction has been scheduled for 2015.

Finally, there is the Transbrasil line. The branch will ride along Brasil Avenue, from Deodoro to downtown. But the works have not started yet.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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