Adoção de estruturas pré-fabricadas, blocos de fundação, placas cimentícias e sistemas para agilizar a obra
Ele conta que em repente obra para a indústria P&G, em São Paulo, a construtora aplicou 100% de construção industrializada. “Até a pintura veio pronta na estrutura”, lembra. Ele explica que como 90% dos casos de suas obras a Matec também faz o projeto, isso permite que se planeje com mais facilidade a adoção da construção industrializada.
Entre as aplicações industrializadas na construção que a empresa tem trabalhado, além das tradicionais estruturas pré-fabricadas de concreto (pilares, vigas e lajes) e de cobertura, estão blocos de fundação, placas cimentícias e instalações, como de estações de tratamento de efluentes e de água, contra incêndio, pipe-rack e hidráulica.
“As Instalações vêm prontas do fornecedor. Só se faz as conexões na planta”, exemplifica. “Isso ganha um tempo danado, por que enquanto está se construindo a edificação, fora já estão sendo produzidas as instalações para serem introduzidas no canteiro. Tratamos a obra como uma linha de produção”.
Segundo Marcelo, o mercado em geral ainda está trabalhando no canteiro construindo metade no modelo tradicional e outra metade utilizando a industrialização.
A construtora Matec tem 26 anos de atuação nas áreas comercial, imobiliária e industrial. De acordo com o engenheiro, o segmento industrial está hoje focado mais em expansões de unidades existentes, variando entre 20 mil m² e 30 mil m³.
Já o número de obras de centro logístico ele afirma que diminuiu. Porém, ele vê avanços na área de papel e celulose devido ao dólar alto. A empresa, inclusive, esteve envolvida na construção da nova planta da Klabin, em Ortigueira (PR). (Augusto Diniz)
Fonte: Revista O Empreiteiro