Infraero é pioneira no uso de gêmeos digitais

Infraero é pioneira no uso de gêmeos digitais

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A Infraero é uma das três maiores operadoras aeroportuárias do mundo, administrando 54 aeroportos no Brasil.Suporta mais de 100 milhões de passageiros todos os anos, representando quase 60% do tráfego aéreo do Brasil. A Infraero está criando um modelo paramétrico 3D e uma base de dados para a informação subterrânea, terrestre e aérea do Aeroporto de Londrina para melhorar sua inteligência empresarial e suas operações.

O Aeroporto de Londrina será o primeiro do Brasil a ter um gêmeo digital. O produto final incluirá a modelagem 3D de 20 edifícios, uma pista de decolagem e aterrissagem, dois estacionamentos de aeronaves, pistas de taxiamento e estradas de acesso, com uma área superficial do aeroporto total de 920.354 m². A Infraero está se tornando digital para melhorar sua inteligência empresarial e sua tomada de decisão.

Usando o DNA digital para gerenciar seus ativos, a Infraero pode assumir uma abordagem mais preventiva à manutenção, usar eficazmente o espaço aeroportuário e melhorar a segurança do aeroporto. As equipes de manutenção poderão usar monitoramento e controle de ativos em tempo real para melhorar a eficiência do gerenciamento de ativos remotos. O modelo servirá como um repositório de informação à larga escala para melhorar o desempenho e obter dados de forma mais eficiente.

A informação de engenharia digital, ou DNA digital, do projeto foi modelada com softwares de projeto da Bentley. O recurso de importação de nuvem de pontos do MicroStation permitiu que a equipe modelasse o aeroporto inteiro por meio de nuvens de pontos e conduzisse estudos para verificar as instalações existentes.

O OpenBuildings Designer foi usado para modelar os edifícios existentes, como o terminal de passageiros, terminal de carga e posto de bombeiros. O OpenRoads Designer foi usado para criar o projeto geométrico e o mapa de superfícies do sistema da pista: um modelo abrangente das pistas de decolagem e aterrissagem, pistas de taxiamento e estradas de acesso. Quando concluído, o modelo abrangente de construção e infraestruturas servirá de base para futuros projetos de expansão do aeroporto, permitirá manutenção eficaz, reduzirá os custos de manutenção e aumentará a disponibilidade do ativo. O modelo vivo também ajudará em vários estudos: tráfego de passageiros, demanda e capacidade, alterações de layout e estudos de lançamento para novas áreas comerciais.

A Infraero já obteve uma economia de R$ 540.000,00 por ano com a melhoria do gerenciamento da informação. A empresa prevê expandir seu uso de métodos BIM na fase de operação e manutenção de seus outros ativos. O Projeto Piloto do Aeroporto Digital para o Aeroporto de Londrina servirá de modelo, uma vez que os outros 53 aeroportos administrados pela Infraero querem usar eficazmente seu DNA digital.

Patrícia Oliveira, especialista BIM, Infraero, afirmou: “A modelagem digital abrangente permitida por software da Bentley irá promover a integração e colaboração em áreas diferentes da empresa. Isto será uma vantagem para todos os setores empresariais e oferecerá informação consistente e atualizada a todos os stakeholders.”

O Aeroporto de Londrina é o primeiro aeroporto na região a usar eficazmente seu DNA digital para melhorar a inteligência empresarial, o gerenciamento de ativos e as operações; sendo exemplo a outros proprietários-operadores aeroportuários na região que queiram promover infraestruturas aeroportuárias seguras e de alta qualidade.

 


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