LTs de 1800 km energiza trecho Xingu-Serra Pelada e reforça SIN

Com o nome de Projeto Novo Estado, a Engie concluiu o sistema de transmissão localizado entre os Estados de Tocantins e Pará. O projeto visa fortalecer o escoamento da energia gerada pelas grandes hidrelétricas do Norte do país, otimizando o Sistema Interligado Nacional na região da Amazônia. A implantação contou com R$ 3,2 bilhões em investimentos, sendo ao todo 3.634 torres instaladas ao longo de 1.800 km de linhas de transmissão de 500kV, passando por 24 municípios.

O projeto foi concluído no início de março desse ano, e o trecho entre as subestações Xingu e Serra Pelada foi energizado. Além da implantação das linhas de transmissão, a companhia construiu uma nova subestação de energia e ampliação de outras três. Esse último segmento energizado percorre seis cidades do Sul do Pará (Anapu, Pacajá, Novo Repartimento, Itupiranga, Marabá e Curionópolis).

 No entanto, não é somente energia que o Projeto Novo Estado está proporcionando. Uma série de ações nesse período de implantação do sistema foram sendo desenvolvidas junto às comunidades do entorno do empreendimento. De acordo com a Engie, foram 55 projetos elaborados a partir de investimentos sociais privados, realizados durante todo o período de implantação das LTs, e definidos a partir do diálogo permanente com as comunidades.

Os projetos visam a incentivar o empreendedorismo local, à geração de emprego e renda, e apoio às áreas de educação, saúde e segurança pública, entre outras iniciativas estruturais na região. Dentre as ações, está o projeto Criação de Animais de Pequeno Porte, realizado em parceria com a Cooperativa de Trabalho e Empreendedores Rurais de Palmares II (COOTERP), e também o Germinar: Campesinato e Agroecologia, que, em parceria com Instituto de Agroecologia Latino-Americano Amazônico – IALA, contribuirá com a implantação de sistemas agroflorestais, geração de renda e segurança alimentar das famílias assentadas integrantes do projeto, ambos localizados no Assentamento Palmares II em Parauapebas, Pará.

PROJETO GERMINAR

Atendendo uma população de 15 mil pessoas, indiretamente em Palmares II, o projeto Germinar visa a revitalização do IALA Amazônico, oferecendo cursos voltados a agroecologia e meio ambiente, produção de mudas de espécies nativas e a regeneração de 25 hectares de floresta nativa de Carajás no Pará.

CRIAÇÃO DE ANIMAIS DE PEQUENO PORTE

O projeto desenvolve o incentivo à produção de pequenos animais (ovinos e caprinos) e a criação de peixe tambaqui. Atende 20 famílias diretamente promovendo ações para o licenciamento e regularização dos locais para produção de tambaqui, aquisição de matrizes de caprinos e ovinos e consultoria rural para os produtores;

REFORMAS E INCLUSÃO DIGITAL

Outra iniciativa da Engie foi a reestruturação do centro de inclusão digital da Associação de Moradores de Palmares II – ASMODAP. Aproximadamente 200 crianças divididas em turmas foram beneficiadas indiretamente neste projeto. A companhia realizou a reforma do laboratório de Informática da ASMODAP e a compra de equipamentos.

SEDE PARA PRODUTORES RURAIS

A companhia também construiu e estruturou uma sede da COOPTREVO – Cooperativa dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar das Três Voltas, também no município de Paraupebas (PA). Através dessa obra, aproximadamente 50 famílias foram beneficiadas indiretamente. A construção e estruturação da sede para a cooperativa visa a fomentar o cooperativismo na região.

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