Santo Agostinho: o complexo eólico que impactou o RN

Com capacidade instalada total de 434 MW, que será atingida com a implantação de 70 aerogeradores Siemens Gamesa de 6,2 MW cada, a primeira fase do conjunto eólico Santo Agostinho está localizada nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a aproximadamente 120 km da Cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Esta fase demandará investimentos da ordem de R$ 2,3 bilhões (base dez/2020) e no pico da obra gerou mais de 1,2 mil empregos diretos.

Em 2022, o avanço das obras atingiu 98,5%, sendo concluídas as atividades de supressão de vegetação, construção de acessos, escavação e concretagem das bases dos aerogeradores e a implantação das redes de média tensão, da subestação coletora, da linha de transmissão em 500kV e do bay de conexão. O empreendimento eólico direcionará toda a energia gerada para o ambiente de contratação livre, um segmento que já representa 38% de toda energia elétrica consumida no País, segundo o último levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

 No entanto, além da geração de energia, Santo Agostinho fez o levantamento das demandas sociais locais no RN. Iniciada em 2021, a implantação do empreendimento incluiu, por meio de uma audiência pública, estudos de impacto ambiental à comunidade e suas necessidades.A partir daí, mais de R$ 4 milhões já foram in vestidos em projetos, principalmente nas áreas de saúde, desenvolvimento social e educação. Com a implantação do complexo eólico, a companhia também está implementando mais de 20 projetos sociais, incluindo a reforma de sedes comunitárias como a do Distrito de Firmamento, localizada na zona rural de Lajes, e a criação de um laboratório de informática para a comunidade.

O prédio, que estava fechado há 6 anos, conta agora com um espaço reestruturado para capacitação, lazer, estudo e encontros comunitários. Foram investidos mais de R$ 200 mil na reestruturação do lugar, com a instalação de 10 computadores e impressoras, beneficiando mais de 130 pessoas diretamente.

No início deste ano, a Engie também anunciou o investimento de R$ 1,4 milhão na construção de um Centro Multiuso Municipal, para ampliar o acesso à educação de centenas de crianças, jovens e adultos que possuem algum tipo de deficiência ou estão fora da taxa escolar. Além do Complexo Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, a Engie conta com três projetos em andamento e que irão gerar mais de 10 mil empregos. São duas linhas de transmissão de energia (Gralha Azul, no Paraná, e Novo Estado, no Pará e Tocantins), e um conjunto eólico (Campo Largo 2, na Bahia), cuja operação comercial deve iniciar neste mês.

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