Alguns projetos de moradia popular do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), de Ponta Grossa, no estado do Paraná, como os residenciais Canaã, Califórnia e Monte Belo 1, 2 e 3, adotaram o sistema de cobertura em madeira tratada – anunciado como resistente, durável e mais barato do que o aço, nessa aplicação.
De acordo com a empresa Treated Wood Brazil (TWBrazil), o pinus utilizado é originário de reflorestamento e tratado a vácuo-pressão em autoclave com arseniato de cobre cromatado (Osmose K33, produzido pela Montana Química). Inicialmente, foi feita a cobertura de 190 casas do MCMV, perfazendo um total de 9.100 m2. “Isso nos encorajou a desenvolver um sistema racionalizado de telhado, buscando aliar economia, durabilidade, logística, segurança dos instaladores e compatibilidade com os outros sistemas prediais”, explica o diretor da TWBrazil, Leonardo Puppi Bernardi.
Em relação ao custo final do telhado, o sistema de madeira oferece economia de 9% em comparação com o aço, levando-se em conta matéria-prima, ferragens, pré-fabricação, montagem, transportes, encargos sociais e impostos.
Quanto à durabilidade, Bernardi ressalta que a madeira tratada possui garantia de 25 anos contra cupins e fungos e a expectativa é de que permaneça imune por mais de 100 anos. Outro aspecto é que a Caixa Econômica Federal (CEF) aceita normalmente o sistema, e não requer Documento de Origem Florestal (DOF), por ser madeira exótica.
Fonte: Padrão