Mistura asfáltica "morna" pode beneficiar o meio ambiente

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A obra com a nova técnica está sendo realizada na rodovia RJ-111, conhecida como estrada Zumbi dos Palmares. Trata-se de uma extensão de 10,3 km entre as localidades de Tinguá e Monte Castelo, no município de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro. Para a recuperação da pavimentação da estrada, a Craft Engenharia está utilizando um processo de mistura asfáltica morna que proporciona benefícios ao meio ambiente, como economia de energia e menor emissão de gases poluentes. Os trabalhos já foram iniciados e têm cronograma de oito meses para a conclusão.

Processado na usina gravimétrica, a mistura asfáltica morna é o nome dado ao CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) ou asfalto usinado a temperatura abaixo de 140°C, mais de 40ºC a menos que a temperatura convencional, que varia entre 170ºC e 177º. A redução da temperatura do processo de usinagem é obtida pela mistura de ligante modificado produzido in situ, tipo field blend, com adição de amida.

Desenvolvida na Europa no final dos anos 90, para atender as recomendações do protocolo de Kyoto e aperfeiçoada em diversos países ao longo dos últimos anos, a mistura asfáltica morna ou "massa morna" representa uma contribuição à preservação do meio ambiente. A considerável redução da temperatura de usinagem otimiza o consumo de combustível e o custo de produção, ao mesmo tempo em que diminui a emissão de gases. Essa vantagem diminui o impacto na atmosfera.

Com relação à qualidade e acabamento do trabalho de pavimentação, a empresa informa que a massa morna proporciona maior durabilidade diminuindo o envelhecimento do ligante asfáltico, conservando a capacidade elástica por mais tempo e, portanto, a resistência à fadiga.

Fonte: Estadão


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