O crescimento do mercado cimenteiro

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Como representante das maiores fabricantes de cimento, o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) divulga todos os anos os números do setor. Oitavo maior produtor de cimento no mundo, o Brasil enfrentou, no ano passado, os efeitos da retração mundial, experimentando uma queda de 6,3% na construção civil. O consumo de cimento, no entanto, andou de lado e cresceu 0,6%.

“Para este ano, estamos certos de que o consumo será ainda maior para acompanhar a expansão imobiliária, os programas de moradia para a população de baixa renda e as grandes obras de infraestrutura necessárias para responder à melhoria da renda de todos os brasileiros”, expressou Sergio Maçães no relatório anual. Como quinto maior consumidor de cimento do planeta – atrás da China, Índia, Estados Unidos e Rússia – as oitos irmãs do sindicato vão continuar investindo na capacidade instalada com a construção de novas fábricas ou a ampliação das existentes. Nos últimos meses, algumas produtoras têm anunciado implantações e compras de participações em unidades de produção de países como Uruguai, Argentina, Paraguai, Moçambique e Portugal.

Para Maçães, o sindicato enxerga com ótimos olhos o avanço econômico das últimas décadas. “Isso trouxe estabilidade, investimentos produtivos e a diminuição das desigualdades”, diz ele. Esse avanço tornou relevante a discussão e o trabalho das indústrias para reduzir as emissões de CO2. “Por uma série de características do processo de produção e por medidas adotadas ao longo dos últimos anos, a indústria de cimento brasileira apresenta baixos níveis de emissão de CO2”, avaliza o presidente da entidade. Até o ano passado, o sindicato contava 71 fábricas de cimento espalhadas pelas cinco regiões do território nacional.

Fonte: Estadão


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