O óleo, considerado leve, de boa qualidade, foi encontrado a uma profundidade de 4.725 metros, a 315 quilômetros da costa de Luanda.
A empresa brasileira participa com 15% no consórcio, operado pela Maersk Oil (50%) e integrado ainda pela estatal angolana Sonangol (20%) e a americana Devon (15%).
Segundo o presidente da companhia, Miguel Gradin, não está descartada a possibilidade de perfurações no pré-sal desta área em Angola. “Mas isso ainda não está nos planos de curto prazo. Precisa ser melhor avaliado”, disse, em entrevista à Agência Estado.
Ainda não há detalhes do volume encontrado na reserva nem de quando a área poderá começar a produzir. Os investimentos da Odebrecht na área foram de US$ 90 milhões e pelo menos mais três poços devem ser perfurados no local até o final do ano. A Odebrecht estima investir em todo o setor de petróleo US$ 4 bilhões até 2011.
A descoberta seguiu o padrão de óleo encontrado em Angola: leve, com 36 graus API (quanto mais próximo de 50 graus, melhor a qualidade). Além da área em Angola, a Odebrecht já havia feito uma descoberta em seu único bloco em terra no Brasil, na Bacia de Potiguar. As avaliações na área devem ser concluídas no primeiro trimestre de 2010, e deverão dimensionar o campo, considerado pequeno perto dessa nova reserva em Angola.
Entre os planos da companhia no exterior, ele revela que a Odebrecht está em negociação com a petroleira estatal PDVSA para atuar em campos terrestres maduros na Venezuela. “Estamos avaliando oportunidades”, disse.
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Outra possibilidade, segundo ele, é de atuar na exploração de áreas no Peru. Essa, segundo ele, em nível mais embrionário.
Fonte: Estadão