A questão da grande massa de aposentados do INSS, em terra onde aposentados não têm vez, me leva a pensar nos 39 ministérios que teoricamente colocam em práticas as políticas públicas do governo federal. Numa abrangência maior, me leva a pensar na situação de esqualidez dos investimentos e repasses para programas de obras, a exemplo do Minha Casa/Minha Vida.
A amarração de assuntos aparentemente díspares tem razão de ser.
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Por conta de negociações entre o Executivo e o Legislativo, o deputado Eduardo Cunha retirou da pauta de votações da Câmara projeto de lei que propunha estender, até 2019, a fórmula de reajuste do salário mínimo para os aposentados. Em contrapartida, a presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória, a ser enviada ao Congresso, prorrogando até aquele ano o atual modelo de reajuste do salário mínimo.
Pormenor: a MP não considera a questão dos aposentados que ganham mais que o mínimo. É como se eles não existissem ou apenas fizessem alguma pequena sombra no mundo.
É por causa disso que veio à tona a questão dos 39 ministérios.
Por que não reduzi-los a 25 ou a 20? Afinal, para que tantos ministérios? O Ministério da Pesca, por exemplo, não poderia integrar os quadros de outro ministério?
E o do Turismo? O conjunto de tantos ministérios custa ao governo, todos os anos, uma bagatela da ordem de R$ 60 bilhões. Imagine-se esse volume de recursos amenizando, todos os anos, o problema dos aposentados ou sendo aplicado em obras efetivamente prioritárias.
Há um cálculo circulando na praça segundo o qual a construção brasileira já fechou 42 mil vagas de trabalho no bimestre. Investimentos em obras necessárias bloqueariam a queda do nível de emprego na construção e criariam os meios para que os aposentados tenham vez.
Fonte: Nildo Carlos Oliveira