O autódromo Internacional Nelson Piquet, no Rio de Janeiro, será totalmente demolido. O local, com 1.180.000m², vai abrigar o parque olímpico que terá capacidade para receber disputas de 15 modalidades olímpicas e 11 paraolimpícas.
Para triturar toda a área construída do autódromo, como pista, arquibancadas e prédios, será utilizado o britador móvel Kleemann MR 110 Z Evo. Os resíduos das arquibancadas e anexos gerados por conta da demolição serão reciclados. “O material será triturado, analisado em laboratório e servirá na própria obra como base e sub-base”, detalha Renan Leite, diretor da Global RCD, empresa contratada pelo consórcio da obra, responsável pela trituração. Ele explica ainda que esse equipamento foi escolhido por ser único e totalmente adequado para este tipo de serviço.
Cláudio Caobianco, da Wirtgen Brasil, que comercializa a linha Kleemann no País, detalha que a tecnologia da máquina possui características técnicas bastante peculiares. “O sistema permite a execução da britagem primária e secundária em um único estágio de processamento. Esta versatilidade torna possível não apenas a reciclagem dos resíduos de Construção e Demolição (RCD), como também a do asfalto”.
Entre os diferenciais dos britadores Kleemann estão os itens de série, como a calha vibratória posicionada após o sistema de britagem. Isso evita que o ferro seja despejado diretamente na correia transportadora comprometendo toda a operação.
“Agregar valor ao produto reciclado só se torna possível quando se tem maior autonomia sobre a operação e controle do percentual de finos. Esta é a proposta do sistema Kleemann de britagem na reciclagem de RCD, eles vão além da simples trituração dos resíduos de demolição e obtenção de um produto final graúdo e lamelar, tendo melhor compactação em aplicações asfálticas e adequação em diversas outras aplicações”, explica o Gerente Geral da Wirtgen Brasil.
Fonte: Padrão
