Polietileno verde, um sinal positivo

Celebrando o Dia da Terra, empresas focadas na descarbonização de produtos e serviços, interessadas em atrair atenção de investidores, tocaram o sino de abertura do pregão da Bolsa de New York (NYSE).

No mesmo dia 22 de abril, o lançamento da pedra fundamental do polietileno verde da Braskem, no Polo Petroquímico de Triunfo, Rio Grande do Sul, sinal positivo da indústria brasileira, surpreendeu pela pobre divulgação em nível nacional e a ausência no noticiário internacional brasileiro e desconhecido do mundo, o polietileno verde remete a questões que esquentam os cérebros das corporações.

Quanto representa, em descarbonização, para o balanço de carbono da empresa? Quanto adicionará de valor para o investidor preocupado com o novo mercado da sustentabilidade?
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Quanto ganham o consumidor e a sociedade?

Produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, o polímero verde usa tecnologias e competências brasileiras, preparando a estreia da petroquímica nas novas regras do jogo da economia de baixo carbono.

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Mesmo não sendo ainda biodegradável, porque ao substituir a nafta fóssil pelo etanol renovável o polímero resultante é idêntico ao de origem petroquímica, dá um passo adiante sintonizado com as recomendações de diminuição nas emissões.

No atual cenário da economia, este é um passo sem volta que exigirá novos e rápidos passos na mesma direção.

Nicolas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, mostra no seu relatório evidências de aumento da temperatura global e seus reflexos na economia. Para administrar a economia mundial dentro da crise climática, será preciso reduzir as emissões de gases-estufa em 50% até 2050.

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Analisando a influência do aquecimento global nas bolsas de valores, Nasser Saidi, membro do Comitê de Políticas para o Desenvolvimento da ONU e economista-chefe do Dubai International Financial Center, uma das mentes que lideram o estratégico crescimento sustentável daquele país, afirmou: “O ponto-chave é que investidores não compram o passado, mas o futuro”.

Empresas listadas em bolsas sabem que numa conjuntura econômica favorável, informações ajudam a formar opiniões, influenciando tendências de investimentos em meio a um conjunto de outros fatores. O polímero verde embute uma estratégia mercadológica de novos negócios, ou melhor, de econegócios.

O novo relatório do WWI-Worldwatch Institute, “Estado do Mundo 2009 – Entrando num mundo aquecido”, apresentado pelo presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Rajendra Pachauri, mostra que cidadãos de países desenvolvidos – grandes consumidores de produtos derivados da petroquímica, presente em praticamente tudo que usamos como os plásticos das escovas de dentes, garrafas, tubos, sacolas, cosméticos, eletrodomésticos, embalagens, carros e aviões – chegam a emitir 24 toneladas de carbono per capita e terão que inverter a curva de crescimento de emissões até 2020, acelerando o decréscimo.

Segundo o relatório Stern, a média global de 7 toneladas de emissões per capita, precisará ser reduzida para 2 toneladas de , com investimentos de cerca de 1% do PIB global de US$ 75 trilhões, sob pena de crescentes crises e colapsos econômicos.



Empurrada pelas incontroláveis pressões de redução das emissões, a petroquímica tateia os conceitos da sustentabilidade usando o potencial da alcoolquímica. Além do etanol de cana, usa o zoneamento econômico ecológico como rota de descarbonização, começando a calibrar o inventário de emissões que as empresas, brevemente, serão obrigadas a publicar, revelando níveis de carbonização e descarbonização para mercados e bolsas de valores de um mundo aquecido.

No momento em que o novo arquétipo empresarial internacional cobra respeito aos limites naturais do planeta, os governos da Europa adotam regras para baixar o teto de carbono e o governo americano pede a inclusão de inventário de carbono no balanço das empresas, o primeiro polietileno parcialmente descarbonizado do mundo, brasileiro, já certificado globalmente e pouco divulgado, é sinal positivo, fio de luz verde em busca de conexões no chão da fábrica.

Fonte: Estadão

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