A cada oito mil horas de operação, a hidrelétrica Ponte de Pedra, da Tractebel Energia, sofre uma parada para manutenção preventiva das máquinas. Localizada entre os municípios de Sonora (MS) e Itiquira (MT), na região Centro-Oeste, a usina possui regime de operação a fio d’água, com reservatório na cota de 396 m e área total de 14,5 km², e potência de 176 MW.
Em 2012, a Skanska, que responde pelo projeto de operação e manutenção da hidrelétrica, teve de atender à exigência de reduzir o tempo de parada. A partir da melhoria da gestão de processos e pessoas, além da introdução de novas tecnologias, a empresa e a Tractebel uniram esforços e reduziram 40% o tempo inicial previsto (de dez para seis dias).
“Um dos fatores que contribuiu para isso foi a introdução de novas tecnologias nos processos de avaliação. Um exemplo é o novo equipamento para avaliar o mancal da turbina, que permitiu medir com maior precisão sua vibração, bem como a temperatura da água e do óleo, postergando sua desmontagem”, explica Raimundo Maluf, gerente de Projeto de Operação e Manutenção da Skanska Brasil.
Outro fator que resultou no alto desempenho, segundo os responsáveis pela operação, foi agregar técnicos com experiência na área que, juntos com todo o time de Ponte de Pedra, alteraram os turnos de trabalho e aperfeiçoaram os processos.
Fonte: Padrão
