Possível atraso na construção de vias de acesso preocupa

Carlos Brazil

Enquanto a nova Arena das Dunas, estádio que será sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014 em Natal, já vê seu gramado verdejar, o Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante – que está sendo construído em ritmo acelerado no município de mesmo nome, a 40 km do centro da capital potiguar – sofre de uma expectativa pelo menos estranha.

É que, apesar de o consórcio Inframérica ter antecipado a execução das obras e prever a entrega do terminal de passageiros em março de 2014 – com tempo de sobra para garantir o transporte aéreo aos torcedores do torneio de futebol – a finalização dos acessos ao local corre sérios riscos de atrasar.

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Rio Grande do Norte, responsável pela construção e gestão dos dois acessos previstos ao aeroporto, ainda não conseguiu iniciar os trabalhos. Segundo a autarquia, as obras já contratadas do Acesso Sul, que ligará o terminal à BR-304, só devem começar no mês de outubro, com previsão de entrega em maio de 2014.
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Já o Acesso Norte, que ligará o aeroporto à BR-406, enfrenta outro tipo de desafio: o Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, órgão ambiental do RN) não aprovou o projeto apresentado pelo DER para os 37 km de pistas, pois o texto previa a necessidade de derrubada de parte de uma reserva de Mata Atlântica na região.

O Idema apresentou uma alternativa, não aprovada pelo DER, que decidiu realizar uma licitação para contratar empresa especializada para mudar o projeto de um trecho de 2 km de extensão da via, para atender às exigências do órgão ambiental. Mesmo diante desse impasse, o DER informa que as obras do trecho Sul serão entregues até março ou abril de 2014, com os dois braços de acesso concluídos até 30 de maio do ano que vem.

Como os acessos atuais às obras do aeroporto são em estradas de terra, o eventual atraso na entrega das vias pode prejudicar o início de operação do terminal, já que as companhias aéreas que ali atuarão informaram que não iniciarão operações caso os acessos não tenham sido entregues.

Obras aceleradas

De acordo com a Inframérica, 42% das obras do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante estavam concluídas ao final do mês de agosto, estando dentro do cronograma traçado pela concessionária, com entrega prevista para março do ano que vem.

As instalações estão sendo construídas pelo processo convencional, com estrutura mista de concreto e aço. Em setembro, estavam finalizadas as obras de fundação de todo o terminal de passageiros e o contrapiso do térreo, além de concluídas as fundações do viaduto de acesso ao aeroporto, da central de utilidades, da torre de controle e do terminal de cargas. As intervenções se concentravam na instalação das superestruturas de concreto, das estruturas metálicas, na colocação da cobertura do terminal de passageiros e na contratação de equipamentos, como ar-condicionado e de ventilação mecânica, escadas rolantes, elevadores, pontes de embarque, aparelhos de raio X e esteiras de check-in, entre outros.

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi a primeira concessão do setor à gestão privada.

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Nesta primeira fase de implantação, contará com uma pista de 3.000 m de extensão, por 60 m de largura, própria para pousos e decolagens de aeronaves de grande porte.
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A capacidade instalada do terminal de passageiros será de 6,2 milhões de passageiros ao ano, com a previsão de crescimento da procura por transporte aéreo na região até 2024. Como exemplo, o atual Aeroporto Internacional de Natal – Augusto Severo – que fica a 18 km do centro da capital potiguar e passará a operar apenas como Base Aérea Militar após a inauguração do novo terminal de São Gonçalo do Amarante – recebeu 2,66 milhões de passageiros em 2012.

Na primeira fase do projeto de São Gonçalo do Amarante, com investimentos previstos de R$ 410 milhões até a Copa do Mundo, o terminal de passageiros terá 40 mil m² de área construída, 45 balcões de check-in, dez quiosques de autoatendimento para emissão de bilhete de embarque. Na área de desembarque, haverá cinco esteiras de restituição de bagagem. O estacionamento de veículos terá 1.500 vagas disponíveis e as instalações do terminal atenderão ao conceito de aero shopping, com lojas e serviços variados disponíveis aos usuários.

Além da ampla pista, a infraestrutura de atendimento ao tráfego aéreo inclui oito pontes de embarque (fingers) de uso flexível, isto é, podendo atender variados tamanhos de aeronaves, de médio e grande porte. Duas das pontes terão potencial de receber o Airbus A380, maior avião de passageiros existente e que ainda não está em operação comercial no Brasil.

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O pátio do aeroporto conta ainda com dez posições remotas para estacionamento de aeronaves, sendo oito de tipo médio e duas para grandes equipamentos, além de outras oito posições para aviões da aviação geral, de pequeno porte.

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O edifício de estocagem do terminal de cargas terá quatro mil m² e capacidade de movimentação de dez mil toneladas ao ano.

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