PPP de São Lourenço está orçada em R$ 1,6 bilhão

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O planejamento de longo prazo da Sabesp contempla uma série de iniciativas entre as quais está o maior espaço para a entrada de PPP (Parceria Público-Privada) nos empreendimentos. Parte dessa proposta foi a inauguração em maio do ano passado da PPP do Alto Tietê, que teve investimento de R$ 300 milhões. O acordo foi firmado em 2009 com a Galvão Engenharia e a Companhia Águas do Brasil e contempla um conjunto de obras para ampliar e melhorar a oferta de água de 6,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo.

Com o mesmo fim, em novembro do ano passado foi lançada a PPP São Lourenço, que vai ampliar a capacidade de produção de água tratada para a Grande São Paulo em 4.700 l/s, um aumento de 7% do total.

O investimento estimado é de R$ 1,68 bilhão e será feito por meio de PPP aberta à participação de empresas nacionais e internacionais. A expectativa é que o contrato seja assinado em setembro de 2013 e que sejam criados 2.000 empregos diretos e indiretos.

Esta PPP irá buscar água na represa Cachoeira do França, em Ibiúna, tratá-la e implantar 78,3 km de tubulações para levá-la até a população. O novo sistema vai captar água na represa que é formada pelo rio Juquiá. É uma obra de grande porte e complexa. Um dos pontos principais é o bombeamento da água para superar o desnível de 300 m da Serra de Paranapiacaba.

Será instalada uma estação de tratamento de água, estações elevatórias, 78,3 km de adutora principal e mais 4,9 km de adutoras auxiliares, além de reservatórios para armazenar um total de 110 milhões de litros de água bruta ou tratada. Uma parte da tubulação principal terá 2,10 m de diâmetro, metade de um túnel de metrô.

Serão beneficiados diretamente 1,5 milhão de moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista. A iniciativa também trará benefícios indiretos para toda a região metropolitana de São Paulo, já que o novo sistema produtor aumentará a oferta de água e será interligado a outros sistemas existentes.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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