Criar comitês de defesa do petróleo e aproveitar as datas marcantes da vida nacional, como o 1º de Maio, foram duas das principais decisões da 2ª Plenária Nacional da Campanha “O Petróleo é Nosso”, realizado ontem no Rio de Janeiro.
O movimento foi criado para defender o petróleo como um produto relacionado à soberania nacional. Os participantes da plenária também trataram dos trabalhos da comissão interministerial criada para discutir um novo marco regulatório para o petróleo na área do pré-sal.
Manuel Cancela, coordenador geral do Sindicato Nacional dos Petroleiros do Estado do Rio (Sindipetro), disse que é preciso dar prosseguimento ao movimento de modo a chamar a atenção para o problema e garantir a soberania nacional na exploração das novas jazidas de petróleo. Segundo ele, o movimento vai aproveitar as datas significativas do calendário nacional para promover mobilizações de conscientização do povo.
“Tem um calendário de lutas: o 1º de Maio, o Dia Internacional da Mulher e o 1º de Abril, quando deverá haver ações em todo o Brasil relativas à crise financeira internacional, e que aproveitaremos para inserir também a questão do petróleo”, disse.