Projetos de dessalinização crescem na África

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Projetos de dessalinização da água do mar crescem na África. Com isso, o continente busca uma saída não somente para fornecer água potável para a crescente demanda, como também para resolver a questão das mudanças climáticas causadas na região.

A norte-americana Culligan International, as espanholas Abengoa e Cadagua, as francesas Areva e Veolia, a suíça Watersolutions AG e a japonesa Sojitz são algumas das empresas que venceram recentemente contratos na África para construção de plantas de dessalinização ou instalação de modernas tecnologias de tratamento de água.

Um dos exemplos ocorre em Gana. A construção de uma planta de dessalinização do país é uma joint venture da Abengoa com a Sojitz. O projeto, de US$ 125 milhões, é o primeiro desse tipo no oeste da África. A obra levará dois anos e fornecerá água para as cidades de Teshie, Nungua e Tema. O consórcio será também responsável pela operação da planta durante 25 anos.

A Namíbia é outro país com projeto de dessalinização. Lá, um dos trabalhos será executado pela Veolia. A empresa ampliará e reformará uma planta de dessalinização para gear mais água potável para uso doméstico e industrial.

Projetos de dessalinização também estão em andamento na Líbia, Egito e Angola pela Culligan International.

Porém, o maior obstáculo para o incremento do setor no continente é o apertado orçamento governamental dos países africanos e a falta de mão de obra qualificada para a execução dos projetos.

Até 2015, o norte do continente espera atender com água potável a 94% da população; já a região subsaariana quer atender 75% no período.

Atualmente, este índice está em 92% e 61% nas respectivas regiões. A African Progress Panel, organização dedicada ao desenvolvimento sustentável na África, calcula que serão necessários US$ 2,6 bilhões para que as duas regiões atendam às metas.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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