Recicladora Terex RS425C desbravando a Floresta Amazônica

A Pavisan Engenharia, empresa de reciclagem de pavimentos, está realizando a importante obra rodo ferroviária que ligará o novo porto situado na cidade de Juruti, no Pará, até a mineradora da Alcoa, facilitando a exploração de Bauxita, matéria-prima utilizada na fabricação do alumínio, abundante na região. A obra avançará 60 km dentro da Floresta Amazônica, sendo aproximadamente 39 km de ferrovia com 8,80m de largura e 21 km de rodovia com 11m de largura.

Conforme o Sr. Rogério Tôrres, engenheiro da Pavisan e responsável pela obra, “inicialmente está sendo executada, com a recicladora TEREX modelo RS425 C, a estabilização de solos da ferrovia, com volume estimado em 75mil m³. Já para a rodovia, o volume estimado é quase o dobro, em torno de 120 mil m³”.

O tipo de mistura utilizado é constituído de 2% de cimento, tendo em vista o peso do material in loco, e de uma taxa a razão de 1: 1.
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500 (ou 0,2 l/m²) de aditivo a base de óleos e resinas vegetais, desenvolvido para estabilização de solos, que através da coesão estável e permanente entre as partículas do solo, protege o pavimento da ação prejudicial da água e potencializa a resistência do solo às cargas oriundas do tráfego.

Cabe ressaltar que a utilização da RS425 C, devido ao seu porte, proporciona melhor relação custo/benefício, em função de sua alta produtividade e fácil operação e manutenção dentro de sua classe de equipamentos. As características de corte permitem produzir uma granulometria perfeita, que pode ser controlada pelo ajuste da tampa traseira comandada por um sistema eletro-hidráulico aumentando ou diminuindo o espaço entre esta e o rolo.

Por se tratar de um lugar de difícil acesso e envolver a Floresta Amazônica, onde ocorrem chuvas repentinas com elevado índice pluviométrico e, ao mesmo tempo, temperatura ambiente beirando 40ºC a Pavisan encontra algumas dificuldades na execução do trabalho.

Uma delas foi a questão logística – “a entrega do equipamento levou quase 20 dias para ser transportado de Campinas-SP até Juruti-PA, devido aos inúmeros embarques e desembarques em balsas e portos precários”, comenta o Eng. Rogério. Outra dificuldade está relacionada com os alojamentos dos funcionários, visto que Juruti não está comportando tantos trabalhadores de outras localidades, estimados em 10 mil.
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Apesar desses contratempos a expectativa de término da execução da obra seja ainda este ano.
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“A utilização de Recicladoras Terex proporciona um grande retorno aos empreiteiros, não só na já difundida reciclagem de pavimentos danificados, mas também na estabilização de solos – como base para novos pavimentos e até trabalhos específicos como este – realizado com muito sucesso pela Pavisan. O retorno financeiro ao investimento na aquisição de uma recicladora/estabilizadora é facilmente comprovado através da agilidade proporcionada pela utilização da máquina, ao invés dos métodos convencionais de estabilização.

E a América latina já está aprendendo isso” comenta Ivan Reginatto Jr – Gerente de Marketing da Terex Roadbuilding LA.

Juruti

Juruti é um antigo município, com 125 anos e cerca de 34 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, 2007, dos quais 60% residem nas 150 comunidades rurais que predominam na região. Tradicionalmente, sua economia está baseada no cultivo da mandioca, pesca, pecuária, e demais tipos de extrativismo.

Com uma reserva de cerca de 700 milhões de toneladas métricas, Juruti possui um dos maiores depósitos de bauxita de alta qualidade do mundo.



Porto

O terminal portuário de Juruti terá capacidade para acomodar navios de 75 mil toneladas. O porto está localizado a dois quilômetros do centro do município e fica à margem do Rio Amazonas.

Rodo-Ferrovia – obra terá aproximadamente 60 quilômetros de extensão e operará com 40 vagões, cada um com capacidade de 80 toneladas. Longos trechos da ferrovia serão construídos paralelamente à Rodovia Estadual PA 257, que também ganhará melhorias como asfalto e ciclovias, nos trechos que atravessam áreas habitadas.

Fonte: Estadão

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