Reforma moderniza um símbolo paulistano

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O edifício sede da Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), de 1968, um dos marcos da arquitetura moderna paulistana, destaca-se no cruzamento entre a rua Haddock Lobo e Avenida Paulista.

Visando sua atualização, conta a Sidonio Porto Arquitetos Associados, empresa que se envolveu no restauro e atualização do edifício, alguns projetos foram elaborados, considerando o período de obras pelo qual passaria a edifcação, para a recuperação de suas fachadas.

Sua relevância induziu a confecção de um projeto de iluminação de fachadas, integrado às futuras obras. A valorização do térreo comercial demandou um projeto de atualização das instalações dos pisos loja e sobreloja, sendo o fechamento perimetral composto por painéis de vidro, de forma a dar total transparência e visibilidade ao movimento de pessoas.

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Um projeto de paisagismo também contribuiu para a integração do edifício ao espaço público. Com as exigências normativas do Corpo de Bombeiros, visando o aumento da segurança contra o fogo, foi necessário acrescentar ao projeto uma nova escada de incêndio.

Da mesma forma a normativa de acessibilidade também foi observada.

O edifício, cuja estrutura moldada in loco fora concebida inicialmente para ser pré-fabricada, o que não ocorreu por conta das limitações construtivas da época, teve seus elementos de vedação industrializados, dentro de um padrão de controle de qualidade rigoroso, que proporcionou precisão de dimensionamento e composição do traço.

“A partir de um sistema estrutural de apoio executado de maneira convencional, o fechamento das quatro fachadas foi idealizado com elementos pré-moldados, baseados num único tipo de peça, executada fora do canteiro, perfazendo um total de 960 unidades.

Cada uma dessas unidades de 3,00 m x 1,35 m, com 60 cm de profundidade, pesava 580 kg, cujo desenho chanfrado nas quatro faces foi concebido de modo a criar um plano recuado de 0,90 m x 1,35 m para o assentamento dos vidros. Esses elementos, que funcionam também como brise-soleil, estão simplesmente apoiados na estrutura e ligados entre si por meio de pilaretes.” – conforme descrito no livro “Sidonio Porto: Um Intérprete de seu Tempo”, de Mônica Junqueira de Camargo.

Em função de seu processo de fabricação, prolongou-se a longevidade do edifício, tendo em vista que a primeira manutenção de fachada deu-se mais de 40 anos após sua construção. Depois de quatro décadas de sua execução, foi necessária uma obra de recuperação das fachadas de concreto, que expostas às intempéries, passaram a apresentar desgaste e algumas patologias, tendo sido a contratada a RR Compacta para a sua execução. Com o tempo, lascas dos pontos mais expostos passaram a se soltar, expondo a armadura do concreto.

O intervalo horizontal que separa os elementos de fachada foi projetado tendo entre eles uma junta de dilatação preenchida com material elástico. Com o tempo, o desgaste da borda deste
detalhe demandou sua renovação. As partes danifcadas foram recortadas e removidas e, assim, recompondo-se a geometria da borda, resgatou a fnalidade protetora de forma plena.

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Para arrematar o serviço no concreto e proteger os pontos vulneráveis, dando ainda maior longevidade à edifcação, foram concebidos rufos e mata-juntas em alumínio, que adequadamente dimensionados e corretamente pintados, agregaram qualidade estética à arquitetura original do edifício.

Os caixilhos originais em alumínio foram removidos, realinhados, vedados e recolocados novamente no lugar, tendo sido preservado seu sistema de abertura pivotante horizontal, que possibilita a limpeza pelo lado interno da edifcação.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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