As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; Desenvolvimento Urbano e de Turismo e Desporto realizam a primeira audiência pública conjunta nesta terça-feira (30) para discutir as providências relativas à organização da Copa do Mundo de 2014.
Foram convidados o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), José Roberto Bernasconi; e o diretor- executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista.
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O presidente do Sinaenco irá apresentar o resultado de um amplo estudo realizado pela entidade sobre os desafios de cada cidade para sediar a Copa 2014. De acordo com Bernasconi, serão necessários cerca de R$ 100 bilhões em investimentos públicos e privados para a realização do mundial. “Esta comissão terá um papel fundamental para discutir as necessidades de investimentos e o cronograma das obras para a Copa 2014. É essencial destacar também a importância do planejamento e da contratação de projetos executivos para a realização de obras de qualidade, que são imprescindíveis ao evento e que devem constituir um legado para a sociedade pós-copa”, diz.
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Bernasconi mostrará ainda que o mundial da Fifa é uma das maiores oportunidades da história para melhorar a infraestrutura das cidades e que o Brasil não poderá perder esta chance. “O mundial pode ser uma excelente vitrine ou uma frágil vidraça.
O objetivo da comissão deve ser decidir qual o Brasil que queremos em 2015″, ressalta o presidente do Sinaenco.
Para assegurar transparência aos gastos públicos, Sílvio Torres e o presidente e relator da Subcomissão da Copa de 2014, deputados Rômulo Gouveia (PSDB-PB) e Paulo Rattes (PMDB-RJ), elaboraram um conjunto de requerimento de audiências públicas, aprovadas pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Serão ouvidos, até o final do ano, ministros de Estado, governadores, prefeitos, presidentes de empresa públicas, representantes do Comitê Organizador Local da CBF e representantes de segmentos organizados da sociedade civil.
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“Precisamos evitar que se repita o que ocorreu nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em que as despesas, previstas para R$ 400 milhões, transformaram-se em bola de neve, chegando a um total de aproximadamente R$ 4 bilhões” afirmou Rômulo Gouveia.
A reunião será realizada às 14h30 em plenário a ser definido.
Fonte: Estadão
