Solução reduz custo e acelera obras em alvenaria estrutural no Brasil

Solução reduz custo e acelera obras em alvenaria estrutural no Brasil

Uso de cordoalha engraxada em lajes transição protendidas em obra da Cury Construtora, em São Paulo, reduz cronograma do projeto em 120 dias e otimiza mão de obra

O empreendimento Square Panamby, em São Paulo, é um exemplo de sucesso na adoção da protensão não aderente em lajes de transição em projetos de alvenaria estrutural. Após optar pela solução protendida com cordoalhas de alta resistência da Belgo em vez da solução convencional em concreto armado, a projetista RM Mais otimizou a estrutura com a redução da quantidade de elementos a serem executados em: 49% de vigas, 8% de pilares, o que resultou em economia de 10% no volume de cordoalhas e acessórios aplicados, 60% em área de fôrma e redução significativa da mão de obra, além de oferecer mais segurança e ergonomia para trabalhadores, devido às peças mais esbeltas. O sucesso da solução é efetivado com a redução de 30 dias da execução da laje de transição por torre, resultando em uma economia total de 120 dias de operação.

De acordo com o gerente de Construção Civil da Belgo Arames, Jeferson Rocha, a metalúrgica está comprometida a impulsionar inovações no setor. “Buscamos transformar soluções tradicionais em ferramentas estratégicas para criar projetos disruptivos, que otimizem recursos, aumentem a eficiência e agreguem valor”, explica. 

A empresa é a precursora da protensão não aderente no Brasil desde 1997 e única produtora da cordoalha engraxada e plastificada CP210 desde 2012. O empreendimento Cury Square Panamby traz design contemporâneo em uma estrutura de alvenaria estrutural, com laje de transição protendida com cordoalhas engraxadas e plastificadas de alta resistência CP 210. “Essa abordagem otimizou o projeto, promovendo a economia pela desmaterialização, reduzindo significativamente a quantidade de elementos a serem executados e resultando na redução do cronograma do empreendimento, demonstrando como soluções de engenharia podem promover economia e produtividade com segurança”, finaliza Rocha.