O Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, atualmente possui 105 empresas em operação, responsáveis por mais de 25 mil empregos diretos, e outras 45 em implantação. Entre elas, indústrias de produtos químicos, metal-mecânica, naval e logística, que vão fortalecer os polos de geração de energia, granéis líquidos e gases, alimentos e energia eólica. Tudo isso somado supera os R$ 50 bilhões em investimentos, gera 15 mil novos empregos e mais de 50 mil empregos na construção civil.
Projetos de grande porte são previstos para se instalar na região. Considerado o maior deles, a Refinaria Abreu e Lima, que está em construção no Complexo de Suape, é a única no Brasil projetada para processamento de petróleo pesado.
Suape é também o berço da nova indústria naval brasileira. O Estaleiro Atlântico Sul, um dos mais modernos estaleiros do Hemisfério Sul, com capacidade para produzir navios e plataformas de qualquer porte, já está em funcionamento. Além dele, outro estaleiro entrou em operação em junho de 2013: o Vard Promar. Juntos, os empreendimentos somam investimentos superiores a US$ 2,3 bilhões e geram mais de 20 mil empregos diretos.
No Polo Petroquímico de Suape, que estima gerar 1.800 empregos diretos, já foram investidos mais de US$ 4 bilhões. A Petroquímica Suape, com suas unidades de produção de PET, PTA e fios de poliéster, vai impulsionar o polo têxtil do Nordeste. A empresa italiana Mossi & Guisolf, referência internacional em resina PET, inaugurou no complexo a maior fábrica do mundo no setor, propiciando a criação do Polo PET de Pré-forma Plástica.
Com a chegada da Companhia Siderúrgica Suape e a atração de outras indústrias do setor, a estimativa é de que sejam produzidos 1 milhão de t de metal/ano, suprindo a demanda local.
Além disso, mais de R$ 1,6 bilhão foi investido na construção de novos píeres, rodovias e dragagens, que tornarão o porto ainda mais competitivo e atrativo para as empresas.
Atualmente, Suape possui cinco cais para atracação no porto interno e um molhe de pedras de proteção em “L”, que abriga três píeres de granéis líquidos, um cais de múltiplos usos e uma tancagem flutuante de GLP, no porto externo. Visando ampliar sua estrutura, além de um novo pátio de veículos, novos terminais serão instalados: granéis sólidos, açúcar e contêineres.
Fonte: Revista O Empreiteiro