Terminais portuários querem atrair bons ventos a favor da exportação

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Dois grandes empreendimentos portuários, da LLX, estão previstos para atender,
em especial, às necessidades da Região
Sudeste, promovendo a integração
entre
porto e indústria

A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, já investiu R$ 1,128 bilhão em dois importantes empreendimentos portuários: Porto do Açu e Porto Sudeste, ambos localizados no Estado do Rio de Janeiro. O aporte, de acordo com a empresa, foi feito em cerca de dois anos e meio, de janeiro de 2007 e setembro de 2009. Só no terceiro trimestre de 2009, a empresa informa que investiu R$ 152 milhões, na construção da ponte de acesso aos píeres, nos estudos de engenharia e nas sondagens para implantação desses portos.

Não é por acaso que eles estão estrategicamente localizados na Região Sudeste.

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A região responde por quase de 3/4 do PIB brasileiro e os empreendimentos da LLX poderão promover uma verdadeira reviravolta no setor portuário brasileiro. Aliás, a empresa foi mesmo criada, em março de 2007, justamente com o objetivo de prover o País de infraestruturas e competências logísticas, principalmente nesse setor.
Os dois empreendimentos operarão com acesso multimodal e eficiente infraestrutura para atender às necessidades específicas, o que aumentará o fluxo de produtos com alto valor agregado originários de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais.

Os terminais portuários foram projetados com profundidade adequada para receber embarcações de grande capacidade. Eles contarão com modernos equipamentos, baixo custo operacional e alto desempenho para seus clientes.
Os projetos partiram do conceito de integração entre porto e indústria, prevendo áreas contíguas com toda a infraestrutura necessária para a instalação de diferentes tipos de empresas que, quando instaladas nessas áreas, deverão ter todas as facilidades para o manuseio de carga, distribuição e processos industriais. Serviços auxiliares como água, disposição de resíduos e outras facilidades também serão disponibilizados.
Além do emprego de equipamentos de ponta e adoção das práticas dos principais portos do mundo, conforme prevê o Código Internacional de Segurança e Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS), a LLX fornecerá energia (advinda da MPX, empresa do Grupo EBX), a custo competitivo, para as empresas que se instalarem no Porto do Açu.

A LLX destaca ainda que todos os seus projetos são realizados de acordo com os preceitos de sustentabilidade e em conformidade com a legislação ambiental, visando a total preservação do meio ambiente.

Porto Sudeste terá 52 ha de área e dois berços para atracação
O empreendimento da LLX terá área de 52 ha, profundidade de 20 m e estrutura offshore com dois berços (píeres) para atracação de navios. O investimento projetado é de US$ 740 milhões para movimentação de 50 milhões t de minério de ferro por ano, capacidade que, dependendo da demanda, poderá ser aumentada para 100 milhões t/ano.

Previsto para entrar em operação no segundo semestre de 2011, o Porto Sudeste é um terminal privativo de uso misto que será construído no município de Itaguaí, na Baía de Sepetiba (RJ). A licença de instalação foi concedida em agosto último e as obras devem ser iniciadas até o final deste ano.

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O terminal portuário tem como um dos seus objetivos a criação de uma nova alternativa de crescimento para os pequenos produtores de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais que, hoje, têm muita dificuldade para exportar justamente pela falta de opção logística.
Toda a movimentação do minério será feita por ferrovia. Para isso, está prevista a construção, a partir da linha principal da MRS, de um ramal e uma pêra ferroviária (linha férrea em formato de pêra utilizada para a realização do descarregamento dos vagões e manobra dos trens). O sistema também terá conexão, no futuro, com o anel rodoviário do Rio de Janeiro, possibilitando fácil acesso à região metropolitana fluminense e, também, ao Estado de São Paulo.

A estocagem do minério de ferro será feita em dois pátios – um localizado onde hoje funciona a Pedreira Sepetiba e outro, na parte interna da pêra ferroviária. O pátio da pedreira permitirá o reaproveitamento de uma área industrial já degradada, contribuindo para a diminuição do impacto ambiental. Isso acontecerá porque a parede formada pela cava da pedreira servirá de barreira natural contra a dissipação de partículas de minério.

Principais características

  • 2 berços (píeres)
  • Profundidade de 20 m
  • Área total de 52,1 hectares
  • Volume: 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

Estrutura avança 9 m por dia rumo ao mar aberto

Iniciadas em setembro de 2007, as obras do Porto do Açu – um dos maiores investimentos em terminais marítimos privados do País – deverão estar concluídas em fins de 2011

A cada dia, uma grande estrutura de concreto e aço com 26,6 m de largura, avança 9 m em direção ao mar, partindo da Praia do Açu, município de São João da Barra, no norte fluminense. Centenas de operários se revezam em três turnos de trabalho, 24 horas por dia, sete dias por semana, sob sol e chuva, enfrentando ventos com velocidade superior aos 60 km/h, para que a estrutura com 3 km de extensão esteja finalizada nos próximos meses.

Quando isso acontecer, estará concluída a ponte de acesso aos píeres do Super Porto do Açu, um dos maiores investimentos em terminais marítimos privados do Brasil, estimado em cerca de US$ 1,6 bilhão e principal elemento de um complexo industrial de grande porte que está sendo instalado em uma área de mais de 100 km2 (equivalente a quase ¼ de toda a área do município, de 431 km2).

Nesta área será construída uma planta siderúrgica integrada ao porto, com uma capacidade instalada de 5 milhões de t/ano, uma planta de pelotização de minério de ferro, além de uma usina termoelétrica e uma fábrica de cimento.

No final de agosto, o empreendimento recebeu licença ambiental para a construção também de um pátio para carga geral, com área superior a 600 hectares incluindo acesso ferroviário, sistemas de correias transportadoras, duto vias e equipamentos para a movimentação de contêineres.



O Porto do Açu será a via de saída de 24 milhões t de minério de ferro por ano, provenientes de uma mina na cidade de Conceição do Mato Dentro-MG, de onde o minério será bombeado através de um mineroduto com mais de 530 km de extensão. Na área do retroporto, o minério será separado da água utilizada para o transporte e conduzido até os navios através de transportadores de correia que serão instalados desde as instalações de filtragem até o píer de minérios, através da ponte de acesso.

O porto, que é um empreendimento da LLX Logística S.

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A., empresa do Grupo EBX pertencente ao empresário Eike Batista, será um dos mais modernos do País, com calado de 18,5 m, podendo receber navios de grande porte, como graneleiros tipo capesize até 220.000 t, bem como a nova geração de superconteineiros, com capacidade de até 11.000 TEUs. Serão seis berços de atracação para navios graneleiros e quatro berços de atracação para navios de carga geral.

O Porto do Açu exercerá grande força de atração a indústrias, em razão de sua localização estratégica, beneficiada pela grande retro-área e pela integração com as rodovias e ferrovias existentes.
As obras do Porto do Açu estão a cargo do Consórcio ARG-Civilport, que também elaborou e detalhou o projeto executivo das obras. Para a supervisão das obras, a LLX contratou a empresa Logos Engenharia, que acompanha também todos os processos construtivos e de controle de qualidade.

A rodovia de acesso ao complexo, que também integra o contrato de obras, representa 38 km de novas vias, sendo 26 km ligando o empreendimento à BR-356, e outros 12 km partindo da BR-101 que permitem o acesso à pedreira de onde serão extraídos os blocos de rocha para a construção do quebramar do porto. Além destas novas vias, já totalmente implantadas, estão sendo construídas e melhoradas seis interseções rodoviárias que permitirão tráfego seguro até o Porto do Açu. Também foi concluído um viaduto em concreto armado protendido sobre a BR-101, que evita o cruzamento em nível com esta movimentada rodovia nas imediações do município de Campos dos Goytacazes.

Atualmente, cerca de 1.400 trabalhadores diretos e mais de 500 indiretos atuam nas diversas frentes de obras: do porto propriamente dito à referida rodovia de acesso ao complexo.

O número de trabalhadores diretos do consórcio ARG-Civilport atingiu o seu “pico” entre abril e maio deste ano,quando foram gerados 1.680 empregos diretos. A maior parte da mão de obra está concentrada na produção de peças pré-moldadas de concreto e na construção da ponte de acesso aos píeres, que terá 2.898 m de comprimento e 26,6 m de largura, estando as obras neste momento sendo executadas sobre um trecho de 14 m de lâmina de água. Na construção da ponte estão concentrados os maiores equipamentos usados nas obras: Um Cantitraveller, equipamento que avança apoiado sobre as estacas já cravadas por ele para atingir o posicionamento das estacas seguintes, projetado e desenvolvido especialmente para a largura da ponte e, por isso, o maior existente no Brasil, equipado com um guindaste Manitowok de 300 t e 60 metros de lança, além de pórticos, geradores de energia, bombas de concreto, guindastes, etc. Esses equipamentos, de propriedade do consórcio ARG-Civilport, são responsáveis pela movimentação das estacas e vigas que compõem a ponte de acesso.

Na costrução da ponte de acesso aos píeres estão sendo cravadas estacas de concreto, metálicas e mistas, com diâmetros de 80 cm e comprimentos variando entre 48 m a 96 m. São estacas pré-tensionadas, fabricadas com concreto de alta resistência. O diâmetro interno é definido a partir da utilização de fôrmas colapsíveis e nas armações é usado aço CA 50, soldado por caldeamento.



Até o final das obras, deverão ser instaladas na ponte de acesso cerca de 1.

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600 vigas de concreto e cravadas, aproximadamente, 700 estacas. A ponte de acesso atravessou trechos de características geotécnicas diversas, onde foram utilizadas estacas metálicas tubulares, cravadas com comprimento de até 96 metros. Estas estacas foram preenchidas internamente através de concretagem submersa.

Soluções criativas
O concreto, tanto para as estacas quanto para as vigas que compõem a ponte de acesso, é produzido em uma usina de concreto própria, instalada no canteiro de obras. A unidade tem capacidade para produção de 60 m3 de concreto por hora e alimenta uma fábrica de pré-moldados em linha, com capacidade para produção completa de um vão de ponte, composto de estacas e vigas prémoldadas. As peças são concretadas, desformadas e transportadas em ciclos compatíveis com as necessidades do cronograma.

Ainda para possibilitar o avanço do Cantitraveller no prazo mais curto possível, foi desenvolvido pela equipe do Consórcio um concreto de alta performance, com aditivo especial. Este concreto atinge resistências adequadas, ao final de 12 horas, necessária para resistir aos esforços de manuseio das peças prémoldadas no canteiro.

Estruturas provisórias e logística
Paralelamente à construção da ponte de acesso aos píeres, seguem em ritmo acelerado as obras das estruturas formadas para a construção do porto provisório para embarque das pedras nas barcaças, adquiridas pelo Consórcio para lançamento no quebra-mar. As barcaças foram adquiridas no exterior e têm capacidade para transportar 1.250 m3 de pedras, equivalente a mais de 100 caminhões. As embarcações já se encontram na costa brasileira e estão prontas para entrar em operação.

Para o transporte do material, o Consórcio adquiriu uma frota de 50 cavalos mecânicos, fabricados pela Mercedes-Benz, tracionado carretas do tipo rodotrens.

Segurança no trabalho – Um dos pontos fortes da obra

Luiz Carlos Rocha, Superitendente do Consórcio ARG-• Civilport, comenta que, além do excelente rítmo e do criterioso controle de qualidade dos serviços, as obras de construção do Porto do Açu apresentam ótimos índices de segurança no trabalho. Neste mês de novembro de 2009, foi superada a marca de mais de 335 dias sem acidentes com perda de tempo, o que representa mais de 5 milhões de homens-hora de exposição sem acidentes.Para um projeto com elevado grau de risco, esta marca é um dos diferenciais da equipe de gerentes que constrói o Porto do Açu e é comemorada com entusiasmo pelas consorciadas e pelo cliente.

Outro aspecto que merece enorme pr
eocupação por parte da LLX e do Consórcio ARG-Civilport é a preservação ambiental. Constantemente, um grupo de técnicos em meio ambiente monitora a execução dos serviços, mediante uma exigente política de gestão de resíduos. Esta equipe realiza também uma série de atividades junto aos trabalhadores da obra, visando sedimentar uma consciência preservacionista.

Toda a construção do Porto do Açu vem sendo desenvolvida com o menor impacto ambiental possível. As atividades preservacionistas são apoiadas, como por exemplo, o Projeto Tamar. Durante o último período de desova das tartarugas marinhas, equipes da LLX auxiliaram os integrantes do Tamar na região e procuraram incluir nestas atividades os trabalhadores das obras, buscando sempre aumentar a conscientização da importância de cada um na preservação do meio ambiente.

Fonte: Estadão


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