Terminal de São Luís prevê ligação com a Ferrovia de Carajás

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Começaram as obras do terminal portuário privado de São Luís (MA). A sociedade de propósito específico (SPE) criada para desenvolvê-lo tem como sócios a China Communications Construction Company (CCCC), que tem forte atuação em portos na
China; a WPR Participações, do grupo WTorre; a Lyon Capital e outros acionistas minoritários.

A área abrange 2 milhões de m² e o investimento no projeto é de R$ 800 milhões. Em março desse ano havia sido lançada oficialmente a pedra fundamental do empreendimento.

Atualmente, estão sendo executadas obras preliminares, como terraplenagem, proteção do terreno para o período chuvoso na região que se aproxima e construção do pátio industrial.

A previsão de início da construção das principais instalações do Porto São Luís está prevista para meados do próximo semestre, ao término da temporada de chuvas.

As principais obras a serem realizadas no terminal portuário incluem ponte de acesso, cais, armazéns de grãos, armazém de fertilizante, moega, tulha, tombador de caminhão, tancagem,
equipamentos de manuseio de materiais (correias transportadoras, carregador e descarregador de navios), pera ferroviária com três linhas, acesso rodoferroviário, viadutos, infraestrutura viária e edifícios administrativos.

O cais deve ter 656 m com três berços, uma ponte de acesso de 1.085 m e uma retro-área de aproximadamente 150 ha.

As áreas de armazenagens terão três galpões de grãos (para soja e milho) de 120.000 t de capacidade cada; um galpão de

fertilizantes de 90.000 t de capacidade e pátio de tancagem com 100.000 m³, distribuídos em 13 tanques de vários produtos.

A retro-área estará conectada a BR-135 e a Estrada de Ferrovia Carajás (EFC) através de um acesso rodoferroviário de aproximadamente 4 km, que inclui três viadutos e uma passagem inferior.

O novo porto de São Luís envolverá o escoamento da produção de estados do Nordeste e Centro-Oeste. O movimento de cargas previsto será de 7 milhões de toneladas de grãos por ano, 3 milhões de toneladas de fertilizantes/ano, 1,5 milhão de toneladas de carga geral/ano e 2,5 milhões de m³ líquidos/ano.

A brasileira Concremat, controlada pela CCCC, desenvolve o projeto em conjunto com consultores do grupo chinês.


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