Depois da tempestade, o horizonte começa a despontar mais calmo. No segundo semestre, os investimentos em TI serão retomados com vigor.
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Foi o que apurou oInstituto Sem Fronteiras, que realizou uma pesquisa junto a 1.140 empresas entre janeiro e março deste ano para identificar a tendência de investimentos em TI em 2009.
Historicamente, mais de 80% dos CIOs fazem o seu orçamento para o ano posterior entre os meses de outubro e dezembro, mas este ano, devido à crise, eles começaram a fazer o seu planejamento em janeiro.
Os resultados da pesquisa apontavam em 2009 uma queda no orçamento de TI de 0,2% em reais, depois de 5 anos consecutivos onde os investimentos cresceram acima de 10%.
Com a crise econômica, os CIOs estavam bastante conservadores, novos projetos foram postergados, 42% dos entrevistados afirmaram que estavam renegociando projetos, etc.
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Tudo isto afetou os resultados dos fornecedores neste primeiro semestre; ficou evidente para eles que as vendas no primeiro trimestre foram muito ruins e começaram a melhorar agora no segundo.
Passada a fase mais difícil da crise, o Instituto Sem Fronteiras acessou 240 CIOs em maio para saber como se comportaram os investimentos nos primeiros cinco meses do ano e como está sua expectativa para o segundo semestre.
Constatamos que apenas 31% dos investimentos previstos para 2009 foram gastos nos primeiros cinco meses. O motivo foi as empresas esperaram para verificar como o quadro econômico no país iria se desenvolver.
Haverá um aumento considerável dos investimentos em TI no segundo semestre para 77% dos entrevistados, mas os CIOs não sabem se terão disponíveis os investimentos previstos em seus orçamentos iniciais. Os principais projetos previstos por eles não mudaram: revisão do ERP, SPED, renovação da infraestrutura e virtualização.
Alguns segmentos como Governo, Utilidades (energia, saneamento e gás) e Finanças foram os menos afetados em seus orçamentos de TI em 2009. Por outro lado, manufatura, óleo e mineração, comércio e agribusiness possuem expectativa de queda em seus investimentos.
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Fonte: Estadão
