Apesar de um cenário de retração no fluxo de veículos, hoje o Governo de São Paulo assina o primeiro contrato dos cinco lotes leiloados em outubro, pelos quais entra no jogo o consórcio formado entre a Invepar e a OAS, que administrarão a Rodovia Raposo Tavares.
Ao revelar o desempenho do tráfego nas rodovias que administra, a Triunfo Participações e Investimentos (TPI), empresa com forte atuação no setor de infraestrutura, apresentou, em janeiro e fevereiro, uma queda de 1,1%, no volume total de tráfego que suas três concessionárias abrangem.
A Concer (RJ e MG) e a Concepa (RS) apresentaram queda de 1,5% e 1,3%, respectivamente. Já a Econorte (PR) teve leve alta de 0,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A Triunfo atribuiu o resultado à “diminuição da atividade industrial como um todo e consequente redução do volume de cargas transportadas”, conforme comentou ao DCI.
A empresa venceu a concorrência pela Rodovia Ayrton Senna-Carvalho Pinto, em São Paulo, mas chegou-se a cogitar que ela não conseguiria validar a conquista do lote. No entanto, depois da confirmação, se consolida como uma forte concorrente nas próximas disputas.
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O desempenho da Triunfo está em consonância com os resultados tímidos apresentados pelo índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), produzido em parceria com a Tendências Consultoria Integrada.
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O levantamento apontou uma recuperação na movimentação das rodovias pedagiadas, com o aumento de 1,3% registrado em fevereiro (na comparação com janeiro), puxado pela alta de 2,1% no movimento de veículos pesados.
No entanto, se relacionado a fevereiro de 2008, o índice cresceu apenas 0,4%, observado um crescimento de 3,1% no volume de carros de passeio e uma queda acentuada de 8% no transporte de carga.
A analista da Tendências, Ariadne Vitoriano, também atribui o resultado ao “enfraquecimento da atividade econômica” , e disse que a leve alta de fevereiro pode estar ligada “a uma recuperação da atividade industrial”, ainda que ela seja lenta.
Resultados
Ainda que as concessionárias continuem animadas com as próximas disputas, os resultados demonstram um avanço menor, como os da OHL Brasil, que, para o quarto trimestre de 2008, apresentou um crescimento de 2,6% no tráfego pedagiado, comparado ao mesmo período do ano anterior. Se levado em consideração o desempenho ao longo de todo o ano passado, esse incremento sobe para 11,5%, em relação a 2007.
Mesmo que o desempenho operacional tenha sido tímido, o lucro líquido da OHL foi de R$ 46,4 milhões no quarto trimestre de 2008, aumento de 112,4% em relação ao mesmo período de 2007. Nos 12 meses do ano passado, o lucro alcançou R$ 105,4 milhões, alta de 42% em relação ao ano anterior.
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As cifras também foram impulsionadas por um reajuste de 11,53% nas tarifas de pedágio, em julho passado, nas concessionárias paulistas.
A OHL tem, no Brasil, mais de três mil quilômetros de rodovias, divididos entre as concessionárias Autovias, Centrovias, Intervias, Vianorte, Autopista Fernão Dias, Autopista Regis Bittencourt, Autopista Litoral Sul, Autopista Planalto Sul e Fluminense.
Fonte: Estadão