Vale planta 2.800 castanheiras em Moju

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A Vale e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) encerraram ontem, o plantio de 2.800 mudas de Castanheira do Brasil. Esta é a principal ação do projeto de enriquecimento de capoeiras com a utilização desta espécie florestal no território quilombola do Jambuaçu, em Moju, nordeste paraense.

As áreas para o plantio, que abrange um total de 14 comunidades, foram determinadas pelo mapeamento das potencialidades produtivas do território, um estudo socioeconômico feito pela Ufra, a pedido da Vale, e concluído em março deste ano. O estudo mostrou que o território do Jambuaçu é uma área de ocorrência natural da espécie, o que favorece o desenvolvimento das plantas, assim como as condições do solo, relevo e cobertura vegetal da região onde ocorrerá o manejo.
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Das 14 comunidades do Jambuaçu, em dez delas os moradores estão plantando as castanheiras de forma coletiva e em área contínua, sendo 200 mudas para cada localidade, o que permitirá um trabalho mais consistente de acompanhamento pelos técnicos da Ufra. As outras quatro comunidades decidiram que as mudas serão distribuídas entre os moradores e plantadas de forma individualizada.

As mudas de castanheira serão cultivadas preferencialmente em áreas de capoeirinha – segundo estágio de vegetação formada após a queimada, onde existe predomínio de plantas arbustivas de pequeno porte, que favorece a alta exigência de luz demandada pela espécie para externar o seu potencial produtivo.

Segundo Paulo de Tarso Eremita, que coordena o trabalho pela Ufra, o projeto tem a finalidade de contribuir para a recuperação de áreas alteradas na região, ocasionadas pelo manejo tradicional empregado na agricultura.

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“Neste tipo de manejo, ocorre a derrubada de árvores e queima do terreno para o cultivo.

Com o plantio, iniciaremos o processo de recomposição desse espaço com espécie florestal frutífera, de reconhecido valor econômico, transformando o Jambuaçu numa unidade demonstrativa para esse tipo de atividade”, avalia.

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Todas as etapas do projeto: plantio, manutenção, monitoramento (do crescimento até a produção) serão conduzidas pelos técnicos da Universidade, com a participação dos moradores que, para isso, terão cursos de capacitação em implantação e manejo para auxiliarem nas atividades.

A cada trimestre haverá a mensuração das mudas e serão avaliados alguns parâmetros, como altura da planta, diâmetro e número de folhas. O objetivo é melhorar a qualidade dos estudos e a precisão das informações com coleta de dados climáticos, entre eles precipitação pluviométrica, insolação e déficit de saturação de vapor. Para isso, será implantada uma estação climatológica numa região central do território, localizada na comunidade Nossa Senhora das Graças, mais precisamente na Casa Familiar Rural – instituição escolar que atende 90 alunos, mantida pela Vale e Prefeitura Municipal.

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O coordenador explica que “as informações geradas pela estação proporcionarão um grande suporte na tomada de decisões e esclarecimento para uma série de fatos que venham a ocorrer em relação ao comportamento vegetativo, fitossanitário e produtivo desta e de novas culturas que venham a ser trabalhadas no território do Jambuaçu ou em outras localidades de Moju”.

A iniciativa é o primeiro projeto desenvolvido coletivamente pelos quilombolas daquela área, após o estudo que mapeou as principais atividades produtivas do território e identificou os projetos viáveis para serem implantados em busca de geração de renda às 500 famílias que moram na região. A Vale investirá um total de R$ 650 mil nos três anos de atuação do projeto.

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Os recursos integram um conjunto de investimentos da mineradora para o território do Jambuaçu, que ultrapassa os R$ 4 milhões, aplicados em empreendimentos como a construção e manutenção da Casa Familiar Rural, recuperação de estradas vicinais e construção de áreas de lazer para os moradores.

O gerente de Sáude, Segurança e Suporte às Operações da Mina de Bauxita Paragominas da Vale, José Flávio Alves, destaca a importância do plantio. “O cultivo das castanheiras contribui para a manutenção da espécie e, no futuro, poderá também contribuir para a geração de renda às famílias, além de ajudar a manter a tradição dos moradores, cuja coleta do fruto, a nossa `Castanha do Pará’, faz parte da cultura do povo quilombola”.

A Castanha do Brasil
A Castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa) é uma espécie amazônica de grande valor econômico, seja por suas sementes oleaginosas, ricas em aminoácidos essenciais, ou por sua madeira, utilizada principalmente na construção civil. Para preservar a espécie, ameaçada de extinção, o corte e comercialização da árvore são proibidos por lei e prevê, além de multa, detenção aos infratores.

A Castanha do Pará, como é conhecido o fruto, é tida como alimento altamente nutritivo e com baixíssimo teor de gordura. Uma amêndoa equivale a seis copos de leite.
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Ela também possui eficácia medicinal comprovada cientificamente no combate aos radicais livres, responsáveis por doenças, como hipertensão e câncer.
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Fonte: Estadão


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