“Em suas andanças, Dom Quixote encontra moinhos de vento que, na sua alucinação, são tomados por gigantes que ameaçam sua adorada Dulcinea. Sancho alerta Dom Quixote para o engano. Dom Quixote aproximou-se dos moinhos e arremeteu de lança em riste contra o primeiro moinho.
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O vento lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem tinha transformado os gigantes em moinhos.
”
Miguel de Cervantes
A eólica tem sido, na última década, a forma de geração de energia elétrica que mais cresce no planeta. Nos últimos três anos, a potência instalada no globo simplesmente dobrou. E a projeção é de multiplicar por 10 a atual capacidade instalada no planeta até 2020. O cenário promissor é descrito à Coluna pelo presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (a Abeeólica), Lauro Fiúza Jr , e vai ao encontro de uma tendência irreversível: a busca por energia limpa e renovável. Aquela que não agride a natureza ao proporcionar progresso e conforto à sociedade moderna.
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E que já convenceu até o presidente pop, Barack Obama, a adotá-la (ao lado do biocombustível) como base de um novo programa energético para os Estados Unidos – como ficou claro no seu discurso da terça-feira passada.
Segundo Fiúza, o mundo enxerga a eólica como a mais conveniente forma de produzir energia, sem degradar o meio ambiente. “No Brasil, temos uma peculiaridade. A hidroelétrica é a fonte de maior participação na matriz energética nacional. Esta, por ser sujeita aos regimes de chuva, tem na eólica um par perfeito na complementaridade de geração, já que os regimes de chuvas e vento acontecem em semestres opostos”, explica.
Por ser complementar, a eólica evita custos elevados com o uso de térmicas para preencher o vazio de geração no segundo semestre, quando os reservatórios ficam sem capacidade de produzir o suficiente para atender às necessidades de consumo dos brasileiros.
Fiúza avança dizendo que o Ceará é privilegiado. “Por termos as melhores condições de vento do País, somos, consequentemente, o Estado que mais atrai as atenções dos investidores. Grandes empresas mundiais que investem no setor têm atualmente investimentos de medição de vento no nosso Estado, aguardando uma sinalização do Ministério de Minas e Energia para um programa de longo prazo, que garantam uma demanda segura para seus investimentos”, informa.
Enquanto a consolidação da eólica não se dá na forma de uma política consistente por parte do Governo, o Ceará segue como liderança nesse processo. E se depender do vento que movem os moinhos do Ceará é hora de, como disse o Engenhoso Cavaleiro Dom Quixote de La Mancha, sonhar o sonho da eólica juntos para que ele vire realidade.
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Pensamento econômico
“Sol e vento são aqui mesmo. Ninguém pode criar vento e sol por decreto.” Declaração de um dos líderes da pesquisa de energias renováveis do Ceará, professor-doutor Paulo Craveiro. Defensor da eólica, Craveiro participou do processo de implantação desse novo modelo de energia no Estado e é uma referência nacional.
Economia real
Mais e Ólica
Os dados são da Abeeólica: o mapa eólico brasileiro, executado pelo Cepel/Eletrobrás/MME ainda na década passada, identificou capacidade de geração total de 143 GW. Isto significa 1 vez e meia toda a potência de geração elétrica do País hoje.
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Quando foram tomados esses dados, usou-se torres de medição com 30 metros de altura. Hoje, um novo mapa está em execução, adotando-se, agora, torres de medição de 100 metros.
A estimativa é chegar a potencial bem superior a 200 GW. “À medida em que subimos as torres, os ventos são mais fortes. Por sua situação geográfica, o Nordeste brasileiro tem mais de 50% desse potencial.
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Na região, o Ceará se destaca, tendo como grande vantagem para e exploração da energia eólica os ventos de velocidade elevada, de direção constante e de forma muito regular”, finaliza Lauro Fiúza Jr.
Caixa preta
O Brasil é movido à energia elétrica, vinda da imensidão fluvial que possui. Mas é bom lembrar: a água é um recurso não-renovável. Vai acabar um dia. O mesmo acontecerá com o combustível fóssil como o petróleo e seus derivados – que movem nossos automóveis e boa parte da indústria e residências do Centro-Sul do País. Mas há alternativa e o Ceará é pioneiro na busca de energias renováveis – como a eólica. Por isso, a Caixa Preta abre-se para definir energia renovável. Ao conceito:
É a energia obtida de fontes naturais capazes de se regenerar. Ou seja, virtualmente inesgotáveis, ao contrário dos recursos fósseis, como o petróleo, ou naturais como a água que não são finitos e, portanto, não-renováveis. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm.
Fonte: Estadão