Os projetos atuais têm cada vez mais limitações de tempo e recursos, o que torna usual a realização de suas fases de forma concomitante. E é neste novo e dinâmico cenário que surge a pactuação de negócios por meio de instrumentos contratuais, os quais tentam especificar e impor um número imenso de regras aos acordos. Entretanto, é impossível prever-se tudo o que irá ocorrer no transcurso de um projeto. Situações inesperadas podem surgir durante a execução dos trabalhos, descaracterizando o negócio e causando, para uma das partes, um desequilíbrio que obriga a mesma a apresentar uma reivindicação (ou claim).
O mercado ainda não assimilou esse novo cenário, e as questões relacionadas à administração de contratos, que devem permear toda e qualquer atividade de engenharia, ficam em segundo e terceiros planos, contribuindo para o fracasso de muitos projetos. Nesse contexto, enquanto em países como Inglaterra e Estados Unidos os assuntos de desvios de contratos são tratados no dia a dia por engenheiros experientes, no Brasil esse tema ainda é abordado de forma amadora, e o profissional de engenharia focado na avaliação dos desvios de contrato e nas suas correções ainda não é participante comum nos empreendimentos.
A brasileira Hormigon tem estudado esse fenômeno no País. Para oferecer expertise nessa área, ela firmou aliança estratégica com a Navigant Consulting, empresa norte-americana com expertise global na engenharia aplicada à solução de conflitos.
A Hormigon foi fundada em 2003, e tem em seu currículo mais de 500 contratos de engenharia avaliados, no Brasil e no exterior, seja com foco preventivo ou corretivo. Do ponto de vista preventivo, a empresa acompanha empreendimentos desde seu início, com foco em assegurar que esses projetos sejam eficientemente geridos e tenham seus riscos controlados. As análises centram principalmente em indicadores econômicos do contrato (dados de proposta x reais), e na qualidade dos registros elaborados, essenciais em caso de reivindicações ou na defesa delas. Já no aspecto corretivo, a empresa avalia os desvios de contrato, e calcula os danos econômicos por meio de exercícios que possibilitam opiniões objetivas e sólidas a respeito de causas de atrasos, de perda de produtividade e de outros danos.
A experiência dos profissionais da Hormigon em ambientes de mediação, arbitragens e negociações de conflitos colaboram na formação de suas opiniões. Atualmente a empresa participa de arbitragens envolvendo engenharia, principalmente nos setores de mineração, siderurgia, energia, infraestrutura, imobiliário, óleo e gás e manutenção.
Fonte: Redação OE