A presença feminina na construção civil

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos no ano passado avaliou 28 países para verificar a taxa de apostas em lideranças femininas. O Brasil ficou em primeiro lugar no ranking, pois mais de 70% dos brasileiros acreditam que o mundo seria mais pacífico e bem-sucedido com mais líderes mulheres. Na construção civil, a presença feminina, segundo o Ministério do Trabalho, cresceu 50% nos últimos anos, e elas também vêm se fortalecendo nos cargos de gestão.

Neste contexto, temos mulheres que podem falar sobre o tema e destacar suas trajetórias e desafios:

Adriana Bombassaro é formada em Ciências da Computação há quase duas décadas e entrou no setor de tecnologia quando poucas mulheres se propunham a isso. Criou uma carreira executiva de sucesso até que resolveu empreender – é co-fundadora e diretora de operações da FastBuilt, startup especializada em automação para a construção civil e gestão do pós-obra. Além dos desafios da carreira, enfrentou o desafio de ser mãe, quando durante uma década se submeteu a tratamentos e enfrentou perdas para realizar o sonho de ter um filho.

Com carreira na área da saúde, Clarissa Serpa, médica pediatra, divide as UTIs neonatais com uma nova função: a de comandar a incorporadora que fundou junto com o marido há cerca de oito anos, Serpa Incorporadora. A mescla de áreas profissionais com suas respectivas exigências, segundo ela, só é possível graças ao poder feminino de conseguir desempenhar mais de uma atividade com a dedicação que cada uma merece.

Já Regina Sardanha é diretora executiva do Grupo Linear, empresa pioneira no desenvolvimento de ralos lineares no Brasil. Hoje, a indústria que nasceu na garagem de uma casa, tem atuação em nove países da América Latina e mais de três mil pontos de venda, além de um crescimento médio de 30% ao ano. A executiva esteve à frente do negócio desde a sua fundação, em 2009.

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