Desde o início do ano, o governo de São Paulo vem anunciando novas obras no Metrô da capital paulista. Os projetos incluem retomada de projetos e ampliações de linhas.
No caso da Linha 2-Verde, foi anunciada a sua ampliação, a partir da Vila Prudente à Penha, na Zona Leste, com oito novas estações (8,3 km de extensão). As estações são: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e Penha. Serão investidos R$ 5,5 bilhões no trecho e o início das obras está previsto para 2020.
Já na Linha 4-Amarela, com a inauguração da estação São Paulo-Morumbi, em outubro do ano passado, resta a abertura da estação terminal Vila Sônia para se completar o trecho. O governo afirma entregá-la em meados do ano que vem.
A Linha 15-Prata em monotrilho tem as duas primeiras estações, Oratório e Vila Prudente, operando desde 2014. Em abril de 2018, foram abertas quatro estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União. Agora, foram retomadas as obras das estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.
A inauguração desse trecho está prevista para janeiro de 2020. A previsão é que a construção da linha continue até a estação Jardim Colonial, com inauguração programada para 2021.
Por fim, na Linha 17-Ouro, também em monotrilho, há obras a serem retomadas, o que inclui lançar as vigas-trilhos faltantes e realizar o acabamento, paisagismo, comunicação visual e instalações de sete estações (incluindo a do Aeroporto de Congonhas) hoje incompletas – a única em obras é a do Morumbi. Além disso, é preciso terminar as obras do pátio Água Espraiada.
O governo cita também a intenção de retomar em regime de concessão ou parceria a construção da Linha 6-Laranja, de São Joaquim a Brasilândia, mas o projeto ainda está em estudo.
Outra linha que o Metrô planeja reativar os estudos é a 20-Rosa, cujo traçado parte da Lapa e segue até Moema, via Avenida Brigadeiro Faria Lima, para depois chegar ao ABC.
Extensão da Linha 9 da CPTM usa membrana anti-vibração
As obras retomadas no início do ano da extensão da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, no extremo da Zona Sul da capital paulista, devem durar até agosto do ano que vem.
Pelo menos no Lote 1, cujos trabalhos estão sendo conduzidos pelo Consórcio Concrejato (95%) e Alberoni e Arruda (5%).
O Lote 1 compreende a ligação da estação Grajaú à estação Mendes – o lote 2, cujas obras estão a cargo da Engebras, ligam a estação Mendes a Varginha, onde a extensão da Linha 9 se encerra. No total, são 4,5 km acrescidos ao ramal.
O trecho do Lote 1 tem extensão de 2,4 km e o valor de contrato com o consórcio é de R$ 76 milhões. Há hoje 150 pessoas na obra, mas quando alcançar o pico entre dezembro e janeiro, esse número deve passar de 250.
Após a finalização da obra em agosto de 2020, o trecho do Lote 1 deverá ser comissionado pelo consórcio, assim como realizar a operação assistida até outubro de 2021, de acordo com o contrato.
A Concrejato tem nos últimos anos expandido sua atuação na construção pesada, e este projeto deverá proporcionar a construtora qualificação que a permitirá participar de licitações de obras de infraestrutura mais robustas no futuro.
Felipe Menezes, diretor de Operações, Saulo Hahal, gerente da obra, ambos da Concrejato, apontaram os aspectos mais complexos do projeto. O escopo de trabalho do Lote 1 da interligação Grajaú-Mendes envolve tração aérea, comando de operação, barreia de segurança da faixa de domínio, linha férrea, banco de dutos (caixa com cabos diversos) e conclusão de estação, que estava
apenas com a estrutura civil básica montada e, agora, procede à execução do acabamento, da cobertura, dos acessos, das salas operacionais e administrativa, e da instalação dos diversos sistemas.
A principal intervenção do projeto, relata a Concrejato, será a construção de um viaduto férreo logo após a plataforma da estação Mendes, o que seria a última parte do trecho do Lote 1 na divisa do Lote 2.
Para construção desse viaduto terá que ser feito rebaixamento de via que cruza a linha em cerca de 10 metros. A movimentação de terra alcançará 40 mil m³. Um extenso muro de contenção deverá ser construído.
A construtora informa que as vigas do viaduto de cerca de 50 m de vão serão feitas no chão e depois posicionadas sobre pilares.
Em seguida, o tabuleiro será concretado.
Para iniciar este trabalho, porém, terão que ser remanejados no local uma adutora da Sabesp e redes da Enel. A via para circulação de veículos que será rebaixada deverá ser refeita pelo consórcio, assim como a iluminação pública.
Uma das importantes tecnologias adotadas no projeto refere-se à colocação de uma manta amortecedora de um polímero especial entre a estrutura de concreto da estação e o trilho, para evitar vibrações .
Uma outra é o chamado Aparelho de Movimentação de Via (AMV), importado da Europa e que será instalado ao longo da linha férrea – de acordo com padrão da CPTM.
O equipamento permite ao trem transitar de uma linha para outra, assegurar a continuidade na via férrea, entre outras funções.
A estação Mendes tem 10 mil m² de área construída e a área total do terreno é de 40 mil m³. A estação possui 350 t de estrutura metálica a ser instalada.
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A Concrejato vem trabalhando alinhada à CPTM nos ajustes do projeto, que é antigo em função da obra estar paralisada há alguns anos. A construtora afirma ter formalizado os problemas encontrados no projeto para mitigá-los o quanto antes.
A empresa adota o sistema de lean construction no desenvolvimento dos trabalhos, o que envolve análise sistemática de informações para se ter maior produtividade e menor custo. O cronograma de trabalho em todas as frentes é averiguado diariamente.
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Com o fim da Linha 18 substituída pelo BRT, a linha 20 Rosa começará a ser construída de São Bernardo à Lapa, e não ao contrário como diz a reportagem. Priorizou o Metro para o Grande ABC.