O Ministério dos Transportes e a empresa Galvão Engenharia assinaram, sexta-feira (12/09), em Brasília (DF), o contrato de concessão da rodovia BR-153, no trecho entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO). A cerimônia, realizada no Ministério dos Transportes, foi presidida pelo ministro Paulo Sérgio Passos, com a participação do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos.
O trecho concedido, atravessa 23 municípios, por onde circulam produtos da Zona Franca de Manaus com destino às regiões Sul e Sudeste. A Galvão Engenharia, vencedora da concorrência realizada no dia 23 de maio deste ano, ofereceu uma tarifa de pedágio de R$ 4,979 por cada 100 quilômetros. O valor representa um deságio de 45,99% em relação à tarifa-teto fixada em edital, de R$ 9,22.
No total, nove praças de pedágio serão instaladas nos 624,8 km que compreendem o trecho rodoviário. Desses, 598,3 km deverão ser duplicados em cinco anos. Os demais 26,5 km – Travessia de Gurupi (TO) e chegada a Anápolis – já estão duplicados. A cobrança de pedágio somente poderá ter início após a conclusão dos trabalhos iniciais e da execução de 10% das obras de duplicação.
Contrato de concessão
A concessão vai gerar, em 30 anos, investimentos de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões (62,8%) nos primeiros cinco anos e R$ 1,5 bilhão nas obras de duplicação. Durante o prazo da concessão, a Galvão Engenharia também deverá construir o Contorno de Gurupi, com extensão estimada de 22,1 km, e implantar 24,7 km de vias marginais em travessias urbanas. O contrato também prevê a recuperação da via até o quinto ano da concessão e manutenção a partir do sexto ano; prestação de serviços aos usuários, como guincho e atendimento médico de emergência, a partir do sexto mês; e implantação de terceiras faixas em pista duplicada quando o volume de tráfego exigir.