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No momento estão programadas 12 térmicas, incluindo uma em Barcarena, no Pará, que será construída pela Vale. Consideradas caras e nocivas ao meio ambiente, as térmicas ganham prioridade ante a morosidade na construção de novas hidrelétricas, incluindo a Belo Monte, na curva grande do rio Xingu, entre os municípios de Altamira e Souzel (Senador José Porfírio).
Só assim o governo acredita que possa driblar os riscos de um déficit de energia.
A crise financeira mundial, com impacto negativo nas atividades industriais, pode contribuir para a estagnação ou até redução do PIB nacional, mas também pode ajudar a salvar o país de novo apagão elétrico.
O mais recente foi por causa da seca que arrasou os reservatórios das grandes hidrelétricas, como Itaipu. Contudo, agora, até as térmicas vêm enfrentando problemas para cumprir o cronograma planejado pelo próprio governo e pelos investidores. Um levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que térmicas com potência estimada em 2.308 megawatts (MW) enfrentam restrições para entrar em operação, com atraso no licenciamento ambiental, ações jurídicas ou contrato de combustível sem definição.
São investimentos que somam quase R$ 3,5 bilhões. Nesses cálculos estão 12 termelétricas – oito são movidas a óleo combustível ou diesel, três a bagaço de cana, uma a carvão mineral e uma a resíduos sólidos avícolas. Todas elas, de acordo com a Aneel, negociaram sua geração de energia futura em leilões da agência e têm data certa para entrar em operação. Se houver atraso, terão que comprar energia no mercado de curto prazo para entregar aos seus clientes.
A lista também inclui a usina de Barcarena, que deve ser concluída dentro de três anos (2012). A Vale vai construí-la para consumo próprio. Por nisso, não foi negociada em leilão da Aneel.
Movida a carvão mineral (importado), a térmica deverá gerar 600 MW. Essa é a maior das 12 projetadas. O Plano Decenal de Energia aponta a necessidade de expansão anual de 6 mil MW para atender a demanda até 2017.
Fonte: Estadão