A petrolífera tem como meta a construção de 28 navios-sonda, para a exploração de petróleo e gás, na região conhecida como pré-sal, no litoral brasileiro. A perspectiva é que uma área de três milhões de metros quadrados, localizada nas margens do Rio Paraguaçu, entre os municípios de Maragojipe e Saubara, no Recôncavo baiano, possa receber os investimentos.
Há, inclusive, protocolos de intenção assinados entre o governo baiano e as empresas OAS, Odebrecht e UCT Engenharia, para que as obras sejam realizadas na região. De acordo com estimativas do mercado, cada navio-sonda pode custar até US$ 1 bilhão.
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Nos planos de investimento da Petrobras para a camada pré-sal, são previstos 40 navios-sonda, dos quais 12 foram encomendados no exterior, com prazo de entrega até 2012.
Portanto, ainda há um saldo de 28 equipamentos do gênero a serem construídos. O grande interesse em questão é que, além de ser intensivos em capital, os estaleiros têm capacidade de gerar milhares de empregos, conforme aponta Adary Oliveira, professor universitário e presidente do Instituto Miguel Calmon (Imic). A construção de apenas um navio-sonda pode gerar cerca de cinco mil empregos, apenas na fase de instalação do projeto, de acordo com estimativas do mercado.
O chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), Antônio Carlos Machado, observa que, até mesmo pela magnitude da construção dos navios-sonda, seria praticamente impossível que apenas uma unidade da federação se encarregasse sozinha de um projeto de tal dimensão. Porém ele afirma que os estados de Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pleiteiam, ombro a ombro com a Bahia, a instalação dos estaleiros.
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“Na verdade, não há uma disputa”, diz Machado. Contudo, ele pondera que avanços nas questões relacionadas a licenciamento ambiental podem favorecer a decisão pela localização dos investimentos.
O governo baiano deve acenar com a construção de infraestrutura básica no entorno da região, como a construção de rodovias, com a perspectiva de integração intermodal de transportes.
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Procurada na tarde de ontem, a Petrobras não firmou posição oficial a respeito do assunto, tendo em vista que o projeto de construção dos estaleiros encontra-se em estado embrionário, pois o edital de licitação para a contratação das obras deve ser publicado no mês que vem.
Com a crise internacional, a petrolífera ganhou dimensão no sentido de viabilizar o crescimento do País, por meio de investimentos estratégicos.
Fonte: Estadão