BIM orienta execução da Linha 5 do Metrô de SP

A realização dos estudos e o planejamento das execuções das estações Eucaliptos e Moema, que integram o plano de expansão da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, tiveram o apoio da tecnologia BIM (Building Information Modeling). A modelagem permite, entre outros recursos, a visualização tridimensional das plantas e a simulação dos projetos.

O consórcio Heleno Fonseca / TIISA, responsável pelas obras, se valeu especificamente do software Vectorworks, para a geração dos modelos BIM das estações, e do software Synchro, para a associação dos elementos do modelo com as atividades do cronograma, assim como a realização da análise 4D.

Na avaliação do consórcio, os resultados são expressivos: ”A utilização da análise 4D dos modelos BIM das estações vem tendo grande efeito com o cliente, o Metrô de São Paulo, como recurso de apoio à decisão entre diferentes alternativas de ataque das obras”, explica o engenheiro Marcelo Tâmega, responsável pela Engenharia & Planejamento do consórcio HFTI. “Como exemplo prático dos benefícios gerados por estes estudos, citamos os trabalhos preparatórios nas paredes de chegada e partida do shield (tuneladora) na Estação Eucaliptos.” De acordo com Tâmega, foi possível, através dos diferentes cenários apresentados, demonstrar as vantagens e desvantagens entre cada uma das alternativas.

A Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, está sendo ampliada para 20 km e 17 estações (hoje são 8,5 km e seis estações). Ligará a Estação Largo Treze, em Santo Amaro, à Estação Chácara Klabin. Hoje a Linha 5 opera entre as estações Largo Treze e Capão Redondo. A extensão total deve estar concluída em 2016, quando a expectativa será atender diariamente a 770 mil passageiros.

Fonte: Revista O Empreiteiro

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