Bens de Capital – O BNDES poderá, a partir de agora, financiar em até 100% a compra de bens de capital na linha Finame, ante o limite anterior de 80%. As taxas cobradas no financiamento serão TJLP (atualmente em 6,25% ao ano) mais 0,9%. A parcela adicional de 20% será financiada ao custo de 11,25%.
Para leasing de bens de capital novos e usados, o Banco poderá financiar em até 100%, com taxas de 14,25% e 11,75%, respectivamente.
Antes, a participação máxima do Banco em leasing de bens de capital novos era de 60%, e não oferecia financiamento a leasing de usados, que passa a estar disponível para ônibus e caminhões. Em todos os casos, além do custo financeiro do BNDES, incide o spread cobrado pelo agente financeiro. PEC e Pré-embarque – Na linha destinada a capital de giro, o BNDES ampliou de 24 para 36 meses o prazo total de pagamento, com até 12 meses de carência e 24 meses de amortização.
Outra melhora relevante é a ampliação do limite que pode ser disponibilizado por empresa, de R$ 50 milhões para R$ 200 milhões, e as taxas cobradas foram reduzidas, de 16,55% para 14,50% ao ano. No pré-embarque, o prazo das operações foi ampliado de 18 para 24 meses e o limite de R$ 150 milhões por operação foi eliminado.
Ônibus e Caminhões – Outra novidade é a possibilidade de financiar em até 80% a compra de caminhões e ônibus usados, com taxa de 14,75% ao ano mais o spread do agente. Anteriormente, o Banco não atuava no financiamento a veículos usados.
Caminhões e ônibus novos também poderão ser financiados até o limite de 100%, com taxa de 9,10% ao ano para grandes empresas e 7,90% ao ano para micro, pequenas e médias empresas, acrescido do spread do agente financeiro.
Empréstimo-ponte – O Banco reduziu o custo da sua linha de empréstimos-ponte para infraestrutura de 14,25% para 13,75% ao ano. Nova Política Operacional – O aumento dos recursos à disposição do BNDES, possibilitado pelo aporte de R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional, viabilizou essas melhorias em suas políticas operacionais e permitiu a ampliação do escopo de atuação (capital de giro/equipamentos usados). Os financiamentos relacionados a projetos de infra-estrutura econômica e social do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) continuam com custo financeiro de 100% em TJLP. O mesmo custo foi mantido para apoio a inovação, meio ambiente, aquisição de máquinas e equipamentos, modernização das administrações tributárias de Estados e Municípios (PMAE e PMAT), Programas Multissetoriais Integrados (PMI) – que são voltados para projetos integrados de apoio a obras em transporte, habitação e saneamento- e projetos do setor público relacionados a segurança, saúde e educação. Nas demais linhas e programas operados pelo BNDES, o custo financeiro será uma combinação da TJLP com outros indexadores. A mudança significará um aumento de apenas 0,17% no custo financeiro médio dos créditos do BNDES.
As medidas anunciadas hoje complementam outras ações do Banco para ampliar o acesso ao crédito.
No inicio deste mês, o BNDES já havia adotado medidas específicas para promover a competitividade de micro, pequenas e médias empresas, com melhorias nas condições do Cartão BNDES. O limite do cartão passou de R$ 250 mil para R$ 500 mil, os juros cobrados nos financiamentos foram reduzidos de 1,13% para 1,00% ao mês e o prazo de amortização foi ampliado de 36 meses para 48 meses.
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Além disso, foi ampliada a abrangência dos produtos financiáveis, com aumento dos serviços e insumos que podem ser adquiridos com o cartão.
Outra medida importante foi a possibilidade de empresas de porte médio acessarem a linha de crédito que o BNDES coloca à disposição dos agentes financeiros para que os tomadores nas operações indiretas possam solicitar refinanciamento de seus créditos. Antes, a linha só beneficiava micro e pequenas empresas.
Fonte: Estadão