Lula defendeu o desenvolvimento sustentável como solução para frear o desmatamento da Amazônia. “Sozinhas, abordagens preservacionistas não têm efeito para combater o desmatamento, um dos fatores do aquecimento global. É por isso que estamos investindo em desenvolvimento sustentável da floresta, que vai trazer um modo de vida decente para seus habitantes”, disse.
Para investir nesses projetos, o presidente afirma que conta com a contribuição de países estrangeiros no Fundo Amazônia. “Esses recursos serão usados para conter o desmatamento ilegal e também para desenvolver fontes de renda alternativas”, explicou Lula.
O presidente afirmou que as metas brasileiras de diminuir o desmatamento da Amazônia em 72% até 2018 podem prevenir a emissão de 4,8 bilhões de toneladas de gás carbônico, o principal responsável pelo aquecimento global.
Biocombustíveis
Em seu artigo, Lula também levantou a bandeira dos biocombustíveis para diminuir a emissão de gases poluentes. “O Brasil tem sido um pioneiro, gerando 46% de sua energia de fontes limpas e renováveis, como a energia hidroelétrica e biomassa – contra uma média global de 13%.”
Defendendo o uso do álcool contra os derivados do petróleo, o presidente disse que os biocombustíveis podem gerar bons empregos e ganhos com exportação. “Nós temos mostrado que os biocombustíveis são compatíveis com a produção de alimento e proteção ambiental. No Brasil, a maior parte da cana-de-açúcar é plantada a 2.000 quilômetros da Amazônia.”
Fonte: Estadão